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* * * * * * * * * * * * History of Loriga | História de Loriga * * * * * * * * * * * *


Informação sobre a vila e História de Loriga, com extratos da obra do historiador António Conde “História concisa da vila de Loriga – Das origens à extinção do município”, publicados no site oficial da Junta de Freguesia de Loriga, no ali citado site Terras de Portugal - Memória Portuguesa, na Wikipédia, o artigo foi criado pelo historiador António Conde, em muitos outros sites, em muitas outras publicações. | History of Loriga, with excerpts from the work of the historian António Conde “Concise History of the town of Loriga – From the Origins to the extinction of the municipality”, and Loriga on Wikipedia, article created by the historian António Conde, and more information about the town.

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Loriga

Loriga (pron.PT [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do município de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta, região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km² de área e 848 habitantes (censo de 2021), a sua densidade populacional é de 23,2 hab./km² e tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela. O gentílico é loriguense ou loricense. Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN231, e tem acesso direto ao ponto mais alto da Serra da Estrela pela EN338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado e um projeto pré-existentes décadas antes da conclusão, com um percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960 metros na Portela de Loriga (também conhecida por Portela do Arão) e 1650 metros, dois quilómetros acima da Lagoa Comprida, onde se liga com a EN339. Há décadas alguém chamou “Suíça Portuguesa” a Loriga, devido à sua extraordinária paisagem e localização geográfica. A área urbana mais baixa situa-se nos 770 metros de altitude, incluíndo a parte mais antiga do centro histórico da vila, e a área urbana mais alta ultrapassa consideravelmente essa cota. A vila está rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1.828 metros de altitude) e a Penha do Gato (1.771 metros), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R. Além da Ribeira de São Bento, o Ribeiro do Cortiçor é outro importante afluente que também desagua na Ribeira de Loriga junto da vila. Ao longo do espetacular Vale Glaciar de Loriga, que se estende desde a Torre até á aldeia de Vide, a Ribeira de Loriga recebe as águas de outros afluentes acabando por se tornar um dos maiores afluentes do Rio Alva. Além da sua extraordinária beleza o Vale Glaciar de Loriga é considerado como sendo um ponto de grande interesse geológico, dominado pelo granito na área de maior altitude, sendo a Garganta de Loriga um grande ponto de referência, e passando depois para a área mais baixa que é dominada pelo xisto. A área do vale onde é feita a transição do granito para o xisto inclui a localização da colina entre ribeiras onde está localizado o centro histórico da vila, e esse facto ajuda a explicar as consequências desastrosas do terramoto de 1755.

Toponímia

A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do centro histórico da vila de Loriga e que se perderam ao longo dos séculos. O bairro de São Ginês e ou São Genês (em substituição do nome São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, e orago de uma ermida visigótica situada na área (a atual capela de Nossa Senhora do Carmo). Com o passar dos séculos, os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês e ou São Genês, esta alcunha talvez tenha surgido por a palavra ser mais fácil de pronunciar, tendo também a ver com as singularidades linguísticas de Loriga e o local uso massivo de alcunhas. Aliás nunca existiu qualquer santo com o nome Ginês ou Genês e Loriga é conhecida pelas singularidades linguísticas e pelo uso massivo de alcunhas. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos. Dadas as suas caraterísticas é possível que outrora existisse ali um local de culto pagão que os visigodos escolheram para erigirem a ermida dedicada a São Gens, na época era uma ermida porque estava separada da povoação que existia mais abaixo. A atual aparência da capela e a data gravada na fachada induzem em erro os visitantes porque correspondem á última reconstrução efetuada, e além disso não existe ali qualquer lápide que informe sobre a antiguidade deste local de culto nem sobre o antigo orago da capela. Além dessa informação devia ser colocada na capela uma imagem de São Gens, o antigo orago e o santo que inexplicavelmente foi desprezado e esquecido pelos loriguenses.

História

Loriga foi fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.

Festas e Tradições

Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas, cantos noturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Santo António (durante o mês de Junho) e de São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nossa Senhora da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nossa Senhora da Ajuda, no Fontão de Loriga. A propósito sublinha-se o facto de que a padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria Maior, e por isso é o orago da igreja matriz e da paróquia pelo menos desde o século XIII. Torna-se necessário este sublinhado porque alguns ignorantes começaram erradamente a dizer e a escrever por aí (uma das muitas mentiras que induzem outros em erro) que a padroeira de Loriga é Nossa Senhora da Guia. A fé não é uma questão de modas, e os santos, as devoções e as invocações não são coisas descartáveis que por um qualquer capricho são trocados, desprezados e esquecidos. Há mais de oitocentos anos que a padroeira de Loriga e dos Loriguenses é Santa Maria Maior, e esse facto é uma questão de fé, é uma questão de devoção, é uma questão de verdade, é uma questão de história, e é uma questão de respeito pela identidade histórica de Loriga. Alguns estão apostados em fazer esquecer a invocação de Santa Maria Maior e esta antiga devoção, tal como outros no passado quiseram fazer desaparecer a muito antiga devoção a São Gens, ao ponto de mudarem o orago da sua capela e de nem sequer existir ali uma imagem deste santo.

Colectividades

Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços ultrapassam as fronteiras da freguesia e abrangem a área outrora pertencente ao Concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nossa Senhora da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola C+S/EB2+3 Dr. Reis Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo quartel dos Bombeiros Voluntários, obras entretanto concluídas com atraso devido a adiamentos provocados por problemas de subfinanciamento.

Acordos de geminação

Loriga celebrou acordo de geminação com a vila, atualmente a cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de 1996

História resumida de Loriga

Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a beleza paisagística de Loriga é o seu principal atrativo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos loriguenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo, mas rochoso, num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.

Topónimo

O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos Hermínios (atual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira). Deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado, no entanto o nome latino Lorica só caíu em desuso no século XIII e as Inquirições de D. Afonso III são os primeiros documentos conhecidos onde esta vila aparece referida como Loriga, nos documentos anteriores é sempre referida como Lorica. A história, a filologia e a etimologia dizem que Loriga é nome de couraça e que deriva do latim Lorica que tem exatamente o mesmo significado, um nome que por si é significativo da antiguidade e da história de Loriga, um nome bonito que orgulha os loriguenses e que é único em Portugal, factos que ajudam a justificar que a couraça seja a peça central do brasão da vila, tal como é do logotipo também escolhido pela Junta de Freguesia de Loriga.

Geologia

A formação geológica do Vale de Loriga, onde está situada a vila com o mesmo nome, está diretamente relacionada com a formação da própria Serra da Estrela e por isso uma coisa não se pode dissociar da outra. Para que se entenda melhor, é necessário saber como se formou a Serra da Estrela e nela o espaço que hoje abrange a freguesia de Loriga. A Serra da Estrela faz parte da forte identidade de Loriga, esta vila está situada perto do ponto mais alto da serra e a única estância de esqui existente em Portugal está localizada em Loriga, tudo isto ajuda a justificar que uma estrela de ouro seja uma das peças do brasão desta vila.

Origens da povoação

Loriga foi fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.

Antes da nacionalidade

Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua de Viriato, herói lusitano que a tradição local encontra origem nesta antiquíssima povoação. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características urbanas da época medieval. A tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como berço de Viriato, e no início do século XX existiu mesmo um movimento loricense para lhe erigir uma estátua na vila, e que infelizmente não chegou a concretizar-se. O documento mais conhecido, embora não seja o mais antigo, que fala da tradição de Loriga ser apontada como terra-natal de Viriato, é o livro manuscrito História da Lusitânia, escrito pelo Bispo Mor do Reino em 1580. O livro manuscrito História da Lusitânia, do Bispo Mor do Reino, 1580, está entre os diversos documentos que falam de Loriga como berço de Viriato, este é o mais curioso, havendo outros sendo que o mais antigo conhecido data de 1139. Chegou a haver um projeto de construção de um monumento a Viriato em Loriga, uma ideia que infelizmente não se concretizou, mas a antiga e documentada tradição que liga Loriga a Viriato é recordada no nome da principal rua da área mais antiga do centro histórico da vila, e mais recentemente no evento Loriga Vila Lusitana, inspirado na obra e nas ideias do historiador António Conde. A atual Rua de Viriato, na parte mais antiga do centro histórico da vila, no troço compreendido entre as antigas sedes do G.D.L. e da Casa do Povo, corresponde exatamente a parte da linha defensiva da antiga povoação lusitana. A estrada romana e uma das duas pontes, ainda existente sobre a Ribeira de Loriga, e com as quais os romanos ligaram Lorica, pertencente à então Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A outra ponte existia sobre a Ribeira de São Bento, ruiu no século XVI após uma grande cheia, e estava situada aproximadamente no mesmo local onde atualmente existe a ponte que ficou conhecida por Ponte do Arrocho, construída em finais do século XIX. O Bairro de São Ginês (alcunha dada pelos loriguenses a São Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo, uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo. São Gens é um santo de origem céltica, martirizado em Arles na Gália,no tempo do imperador Diocleciano. Com o passar dos séculos, os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar. Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de São Ginês (alcunha dada pelos loricenses a São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo, e que atualmente é dedicada a Nossa Senhora do Carmo.

Século XII à actualidade

Loriga teve a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, no século XIX e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855, após a aplicação do plano de ordenamento territorial levado a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos. Loriga é uma paróquia antiga, outrora pertencente à Diocese Egitanense na época visigótica, no início da nacionalidade pertencia á Vigariaria do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir, em 1233, pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era o de Santa Maria Maior, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo visigótico, também dedicado a Nossa Senhora, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro, foi nessa pedra que gravaram a data da construção (1233). De estilo românico, com três naves, com dimensões idênticas ás atuais, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria. Agora que a igreja matriz está liberta do reboco exterior que infelizmente durante muitos anos a cobriu, a alvenaria ajuda a revelar a antiguidade e as alterações feitas ao longo dos mais de oitocentos anos de história deste templo, incluíndo as alterações mais drásticas efetuadas após o terramoto de 1755. O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã, outra localidade serrana muito afetada, não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. Loriga é uma vila industrial, ligada ao sector têxtil, desde a primeira metade do século XIX, sendo a evolução de uma atividade que já existia em moldes artesanais no século XIII. As primeiras fábricas começaram a funcionar em intalações já existentes e entretanto adaptadas e que foram evoluíndo até que foram construídas as primeiras fábricas de raíz. Loriga chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e Seia, a atual sede de concelho, só conseguiu suplantá-la já em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luís Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, entre outras, fazem parte da história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, um dos mais destacados industriais loriguenses. As primeiras fábricas usavam a roda hidráulica como fonte de energia, que era transmitida através de longos veios, com tambores e correias. A roda hidráulica é pois o símbolo maior da indústria loriguense (que fez destacar ainda mais esta vila na região) e é também o símbolo da história e das origens dessa indústria, e por isso o brasão de Loriga tem duas rodas hidráulicas. A indústria dos lanifícios entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado, fator que contribuiu para agravar e acelerar gravemente a progressiva desertificação da Vila, facto que afeta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido a um deficiente ordenamento do território. De sublinhar que a antiga indústria textil, surgida no início do século XIX em contexto da chamada revolução industrial, acabou por provocar o nascimento de outros tipos de indústria em Loriga. Com o turismo a ganhar cada vez mais relevância atualmente a economia loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, a agricultura e pastorícia, estes dois últimos com uma importância reduzida. O turismo jamais será suficiente para sustentar uma população com níveis aceitáveis para uma povoação que tem a categoria de vila, como é o caso de Loriga. Quem tem seis ou mais décadas de idade e gosta de Loriga sente uma grande dor ao ver o estado a que esta vila chegou, uma vila que já teve uma população que se contava aos milhares. A área onde existem as freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, que até Outubro de 1855 faziam parte do Município Loriguense, constituíram as freguesias fundadoras da Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga. Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia de Loriga.

Brasão

O brasão de Loriga é constituído por um escudo de azul, uma Loriga que tem de cada lado uma roda hidráulica, e em chefe uma estrela de ouro; em campanha, monte de dois cômoros de prata, movente dos flancos e da ponta, carregado de uma gémina ondada de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel de prata com a legenda a negro “ LORIGA “. A bandeira é esquartelada de azul e branco. Toda esta heráldica de Loriga foi desenhada pelo historiador António Conde e tem aprovação garantida pelas autoridades competentes desde o século passado. Todos quantos percebem de heráldica autárquica portuguesa concordam que a Loriga (Lorica, couraça, armadura), a Estrela e a Roda Hidráulica são a melhor simbologia para o brasão desta vila, independentemente das cores das peças e da arrumação que elas tenham no brasão de Loriga. O logotipo de Loriga é o segundo, o primeiro logotipo também foi desenhado pelo historiador António Conde e tem a mesma simbologia.

Vila de LORIGA

É preciso sublinhar o facto de que nenhuma povoação portuguesa foi despromovida da sua categoria, seja ela de vila ou de cidade. As antigas vilas, a maioria erradamente tratadas por aldeias e apenas algumas tratadas por aldeias históricas, deixaram de ser sedes de concelho após a reforma efetuada no século XIX, mas nunca foram despromovidas de vilas para aldeias apesar de a categoria de vila estar associada a sede de município. E é também por nunca ter havido essa despromoção que as antigas vilas, hoje erradamente tratadas por aldeias, têm o direito de terem um brasão com uma coroa mural de quatro torres, tal como qualquer vila, seja ela histórica ou moderna. Os forais elevavam as aldeias à categoria de vila, e quando existiam vários forais (é o caso de Loriga) cada novo foral concedido significava a confirmação dessa categoria de vila. Portanto, no caso das vilas históricas é errado chamar "elevação a vila" porque essa erradamente chamada "elevação" não passa de uma confirmação da categoria de vila que têm desde a primeira concessão de foral. Se essa vila histórica tiver mais do que um foral então essa "elevação a vila" não passa de apenas mais uma confirmação da categoria de vila. A elevação a vila só existe de facto se a localidade nunca recebeu qualquer foral, portanto nunca foi elevada a vila, ou seja trata-se de uma vila moderna. Também existem cidades históricas e cidades modernas e aqui aplica-se a mesma lógica, no caso das cidades históricas o estatuto de cidade existe desde que foram elevadas a essa categoria no passado. Existem cidades e vilas que não são sedes de concelho, a categoria da povoação não implica que esta tenha o estatuto de município. Ainda que entretanto desapareçam as condições que levaram à elevação a vila ou a cidade, a promoção e a categoria permanecem, a menos que saia uma lei a decretar a despromoção, algo que nunca aconteceu. Loriga é uma vila histórica, portanto é um dos casos em que não houve elevação a vila, o que de facto aconteceu em 1989 foi a confirmação da categoria de vila, a anterior confirmação aconteceu em 1514 com o foral novo de D. Manuel I. É a confirmação da categoria de vila que os Loriguenses festejam e devem festejar, tal como já a festejaram no passado, antes de 1989.

Créditos

História de Loriga, com extratos da obra do historiador António Conde "História concisa da vila de Loriga - Das origens à extinção do município", publicados no site oficial da Junta de Freguesia de Loriga e no ali citado site Terras de Portugal - Memória Portuguesa, na Wikipédia, artigo criado pelo historiador António Conde, e em muitos outros sites e em muitas outras publicações. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há décadas, á custa de muito sacrifício e de muitas despesas pessoais, criando uma riquissima obra, da qual se podem ler extratos em muitos sites e em muitas outras publicações, incluíndo o site oficial da Junta de Freguesia de Loriga e no ali citado site Terras de Portugal - Memória Portuguesa, assim como também nos artigos sobre Loriga em inglês e em português existentes na Wikipédia e que foram criados por ele. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. O eficiente, apesar de discreto, mas fortemente documentado trabalho de pesquisa e divulgação que o historiador António Conde tem feito há décadas, tem dado os seus frutos, e grande parte da informação sobre Loriga divulgada por aí deve-se á iniciativa deste grande Loriguense. Este grande Loriguense criou uma riquissima e extensa obra á qual chamou, História concisa da vila de Loriga - Das origens á extinção do município. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, defende apaixonadamente a sua terra, contribuíu ativamente para o desenvolvimento da sua querida terra-natal, a sua intensa luta por Loriga está fortemente documentada e já foi publicamente elogiada, incluíndo no jornal Garganta de Loriga do qual foi colaborador durante anos. Loriga deve muito a António Conde, um Loriguense de grande cultura, com muitas e diversificadas capacidades, com um QI superior à média, fazendo portanto parte de uma priviligiada minoria. Para além da sua restante obra por Loriga António Conde também desenhou a heráldica de Loriga com aprovação garantida pelas autoridades legalmente competentes, ou seja a Comissão de Heráldica da AAP, sendo considerada a melhor heráldica para esta vila ele desenhou dezenas de outras propostas alternativas, contendo todas a simbologia considerada ideal para Loriga. É um Loriguense de causas, sempre atento ao que se passa na sua querida terra-natal, sempre lutando coerentemente pelo desenvolvimento e pela divulgação de Loriga, não se coibindo de denunciar quem prejudica esta bela e histórica vila, autoridade é aliás e portanto coisa que não lhe falta, começando pela autoridade moral.

LORIGA@SITE2002
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Loriga is an ancient, beautiful and historical portuguese town, located in the Serra da Estrela mountains.
Known as Lobriga by the Lusitanians and Lorica by the Romans, it is more than 2600 years old.
Notable people from Loriga include Viriathus ( known as Viriato in Portuguese ), a famous Lusitanian leader and portuguese national hero.
Loriga as enormous touristics potentialities and they are the only ski resort and ski trails existing in Portugal ( Loriga is the Lusian Capital and the capital of the snow in Portugal ).

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Loriga is a town in Portugal located in Guarda District. Loriga is 20 km away from Seia, 40 km away from Viseu, 80 km away from Guarda and 320 km from Lisbon. It is nestled in the Serra da Estrela mountain range. The population is 848 (2021 estimate).
It is known as the "Portuguese Switzerland" due to its landscape: a town surrounded by mountains.
Known to be settled by the Lusitanians, the town is more than 2600 years old and was part of the Roman province of Lusitania. It was known as Lobriga by the Lusitanians and Lorica by the Romans.
Loriga became a textile manufacturing center in the begin-19th century. While that industry has since dissipated, today the town attracts a sizable tourist trade due to its picturesque scenery and vicinity to the Loriga Ski Resort, the only ski center in Portugal, totally inside the town limits.

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[The spectacular landscape of Loriga.]
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Loriga

  • Coordinates: 40°19′13.69″N 7°39′58.15″W/40.3204694°N 7.6661528°W/40.3204694; -7.6661528
  • Civil Parish (Vila) / Vila – Town in portuguese
  • The valley parish of Loriga in the shadow of the Serra da Estrela /
  • Official name: Loriga
  • Country – Portugal
  • Region – Centro, Beira Interior, Portugal
  • Subregion – Loriga – Serra da Estrela
  • District – Guarda
  • Municipality – Seia
  • Localities – Fontão, Loriga
  • Landmark – Torre (Serra da Estrela)
  • Rivers – Ribeira de São Bento, Ribeira de Loriga
  • Center Loriga – elevation 1,293 m (4,242 ft) – coordinates 40°19′13.69″N 7°39′58.15″W / 40.3204694°N 7.6661528°W / 40.3204694; -7.6661528
  • Length 4.21 km (3 mi), Northwest-Southeast
  • Width 13.78 km (9 mi), Southwest-Northeast
  • Area 36.52 km² (14 sq mi)
  • Population 848 (2021) /
  • Density 23.2 / km² (98 / sq mi)
  • LAU – Vila/Junta Freguesia – location – Largo da Fonte do Mouro, Loriga
  • Timezone – WET (UTC0) – summer (DST)WEST (UTC+1)
  • ISO 3166-2 codePT-
  • Postal Zone – 6270-073 Loriga
  • Area Code & Prefix(+351) 238 XXX XXX
  • Demonym – Loriguense or Loricense
  • Patron Saint – Santa Maria Maior
  • Parish Address – Largo da Fonte do Mouro - 1019 - 6270-073 Loriga
( Statistics from INE (2021); geographic detail from Instituto Geográfico Português (2021)
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Loriga (Portuguese pronunciation: ([loriga]) is a town (Portuguese:
vila) in south-central part of the municipality of Seia, in central Portugal. Part of the district of Guarda, it is 20 km away from Seia, 40 km away from Viseu, 80 km away from Guarda and 320 km from Lisbon, nestled in the Serra da Estrela mountain range. In 2021, estimates have the resident population at about 848 inhabitants, in an area of 36.52 km² that includes the two localities, the town of Loriga and village of Fontão.

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[Lusitanian Warriors. Loriga prides itself on its ancient Celtic and Lusitanian past, and the very ancient tradition of being the birthplace of Viriathus.]
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[Some of the main campaigns of Viriato in defense of the Lusitania, current Portugal]

History

Loriga was founded originally along a column between ravines where today the historic centre exists. The site was ostensibly selected more than 2600 years ago, owing to its defensibility, the abundance of potable water and asturelands, and lowlands that provided conditions to practice both hunting and gathering/agriculture.

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[Roman legionary soldier wearing Lorica / Loriga armor, origin of the name of the town, origin of the Loricense / Loriguense gentliche and the main and essential part of the coat of arms of the town. Loriga prides itself on its millennial name, a rare case of a name that has remained virtually unchanged for over two thousand years.]

When the Romans arrived in the region, the settlement was concentrated into two areas. The larger, older and principal agglomeration was situated in the area of the main church and Rua de Viriato, fortified with a wall and palisade. The second group, in the Bairro de São Ginês, were some small homes constructed on the rocky promintory, which were later appropriated by the Visigoths in order to construct a chapel. The 1st century Roman road and two bridges (the second was destroyed in the 16th century after flooding) connected the outpost of Lorica to the rest of their Lusitanian province. The barrio of São Ginês (São Gens), a local ex-libris, is the location of the chapel of Nossa Senhora do Carmo, an ancient Visigothic chapel. São Gens, a Celtic saint, martyred in Arles on Gália, during the reign of Emperor Diocletian, and over time the locals began to refer to this saint as São Ginês, due to its easy of pronunciation.

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Middle Ages

Loriga was the municipal seat since the 12th century, receiving forals in 1136 (João Rhânia, master of the Terras de Loriga for over two decades, during the reign of Afonso Henriques), 1249 (during the reign of Afonso III), 1474 (under King Afonso V) and finally in 1514 (by King Manuel I).
Loriga was an ecclesiastical parish of the vicarage of the Royal Padroado and its Matriz Church was ordered constructed in 1233, by King Sancho II. This church, was to the invokation of Santa Maria Maior, and constructed over the ancient small Visigothic chapel (there is a lateral block with Visigoth inscriptions visible). Constructed in the Romanesque-style it consists of a
three-nave building, with hints of the Sé Velha of Coimbra. This structure was destroyed during the 1755 earthquake, and only portions of the lateral walls were preserved.

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The 1755 earthquake resulted in significant damage to the town of Loriga, destroying homes and the parcochial residence, in addition to opening-up cracks and faults in the town’s larger buildings, such as the historic municipal council hall (constructed in the 13th century). An emissary of the Marquess of Pombal actually visited Loriga to evaluate the damage (something that did not happen in other mountainous parishes, even Covilhã) and provide support.

The residents of Loriga supported the Absolutionist forces of the Infante Miguel
of Portugal against the Liberals, during the Portuguese Liberal Wars, which
resulted in Loriga being abandoned politically after Miguel’s explusion by his
brother King Peter. In 1855, as a consequence of its support, it was stripped
of municipal status during the municipal reforms of the 19th century. At the
time of its municipal demise (October 1855), the municipality of Loriga included
the parishes of Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim and
Vide, as well as thirty other disincorporated villages.

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[The so-called industrial revolution arrived in Loriga in the early nineteenth century, transporting to the modern era a woolen handicraft activity that had existed in this town for more than 500 years. Loriga is proud of its centenary woolen industry and therefore the hydraulic wheel is one of the fundamental parts of its coat of arms.]

Loriga was an industrial centre for textile manufacturing during the 19th century. It was one of the few industrialized centres in the Beira Interior region, even supplanting Seia until the middle of the 20th century. Only Covilhã out-preformed Loriga in terms of businesses operating from its lands; companies such as Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luís Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral and Lorimalhas, among others. The main roadway in Loriga, Avenida Augusto Luís Mendes, is named for one of the towns most illustrious industrialists. The wool industry started to decline during the last decades of the 20th century, a factor that aggravated and accelerated the decline of the region.

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[Map and coats of localities that belong to the region and old municipality of Loriga.]loriga-centro-historico-da-vila_72_m.jpg?w=700
[Historical center of the town on the hill between the two streams where the village was founded more than 2600 years ago.]

Geography

Known locally as the “Portuguese Switzerland” due to its landscape that includes a principal settlement nestled in the mountains of the Serra da Estrela Natural Park. It is located in the south-central part of the municipality of Seia, along the southeast part of the Serra, between several ravines, but specifically the Ribeira de São Bento and Ribeira de Loriga; it is 20 kilometres from Seia, 80 kilometres from Guarda and 300 kilometres from the national capital (Lisbon). A main town is accessible by the national roadway E.N. 231, that connects directly to the region of the Serra da Estrela by way of E.N.338 (which was completed in 2006), or through the E.N.339, a 9.2 kilometre access that transits some of the main elevations (960 metres near Portela do Arão or Portela de Loriga, and 1650 metres around the Lagoa Comprida).

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[The only ski resort in Portugal is located in Loriga.]

The region is carved by U-shaped glacial valleys, modelled by the movement of ancient glaciers. The main valley, Vale de Loriga was carved by longitudanal abrasion that also created rounded pockets, where the glacial resistance was minor. Starting at an altitude of 1991 metres along the Serra da Estrela the valley descends abruptly until 290 metres above sea level (around Vide), passing villages such as Cabeça, Casal do Rei and Muro. The central town, Loriga, is seven kilometres from Torre (the highest point), but the parish is sculpted by cliffs, alluvial plains and glacial lakes deposited during millennia of glacial erosion, and surrounded by rare ancient forest that surrounded the lateral flanks of these glaciers.

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[The beautiful and always awarded river beach of the town of Loriga]

Economy

Textiles are the principal local export; Loriga was a hub the textile and wool industries during the 19th century, in addition to being subsistence agriculture responsible for the cultivation of corn. The Loriguense economy is based on metallurgical industries, bread-making, commercial shops, restaurants and agricultural support services.

While that textile industry has since dissipated, the town began to attract a tourist trade due to its proximity to the Serra da Estrela and Vodafone Ski Resort (the only ski center in Portugal), which was constructed within the parish limits.

History of Loriga, by the historian António Conde - Excerpts from the work of the historian António Conde, “Concise History of the town of Loriga – From the Origins to the extinction of the municipality”]

LORIGA@SITE2002

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VIRIATHUS

In 147 b.C.,thousands of Lusitanian warriors found themselves surrounded by the military forces of magistrate Caio Vetílio. At first this seemed like just another Roman attempt to seize the Iberian Península in the on going war in which the Roman Republic had led for years.But pursued by the enemy, the Lusitanians elect one of their own and hand him absolute power. Born in Lobriga, Lusitania, Lorica for the Romans, current Loriga in Portugal, this man, who for seven will taunt the Romans, is called Viriathus.
Between 147 and 139, the year in which he was killed (murder by Romans, he was assassinated while sleeping), Viriathus successively defeated Roman armies, led a greater part of the iberian peoples into revolt and was responsible for the beginning of the war of Numância.
After the murder, the Lusitanian guerrilla was continued to resist, “the women boke arms with the men, who died wiht a will,not a man of them showing his back,or uttering a cry. Of the women who were captured some killed themselves, others slew their children also with their own hands, considering death preferable to captivity”.
Viriathus, is considered the first Lusian figure, and also national hero in Portugal. It was born without a doubt in the Hermínius, current Serra da Estrela, wehere he was shepherd since child,more precisely in Lobriga, Lorica for the Romans, current Loriga,in Portugal.
Viriathus, was praised had to is great qualities human beings, and of great strategist to military and diplomat, inclusively for the old Romans historians. Viriathus, proved that at the time, such as today, the individual capacities do not depend on the social estratum nor of the academical qualifications. Viriathus,was only one shepherd, accustomed since child to cover mountains of the heart of the Lusitania.
Roman, the superpower of the time, only obtained to arrange away it to win, resort to the shameful and dishonourable treason coward! Curiously, it was after an act of high treason of the part of the Romans, wich cost the life the thousand of disarmed Lusitanians, that Viriathus was elect to leader for is compatriots.
Viriathus, leader that it directed with effectiveness the resistence of the Lusitanians, ancestors of the Portugueses, against a powerful invader, is considered since its time an example to follow.
Viriathus,was a true military genious,politician and diplomat. But, moreover, he was the defender of a world asphyxiated by the great Roman dominion. The world in which he very roots of Portugal are implanted. Viriathus, is a real portuguese national hero.
All great historians, beginning with the ancient Romans, praise the great qualities of Viriato. In them they stand out, the intelligence, the humanism, the capacity of leadership, and its great vision of military strategist and politician. To this great man, who led the Lusitanians, the ancestors of the Portugueses, the Romans only managed to win by shameful, cowardly betrayal. This man, like others who have gone down in history, had humble beginnings, proving at the time, as it is today, that individual capacities do not depend on the social stratum nor on academic qualifications. Despite the countless lessons of history in the opposite direction, some pseudo-intellectuals and pseudo-historians “elitist” and prejudiced continue to think that someone with humble origins is unlikely to become a great historical figure, and then invented ridiculous theories to attribute “blue blood” and “noble” origins to Viriathus.
Viriathus, was only a shepherd, an occupation he accumulated with that of a warrior, like many other Lusitanians, who had been accustomed since he was a child to travel through the mountains of the Herminios (present Serra da Estrela), where he was born, and which he knew as the palms of his hands, the lusitanian settlements of the mountain range. The Lobriga, probably their homeland, a fortified settlement strategically located near the highest point of the mountain range, the Romans named Lorica (warrior armor they wore).

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Loriga

40º 19′ N 7º 41’O
* Gentílico – Loricense ou loriguense
* Área – 36,52 km²
* Habitantes - 848
* Densidade – 23,2 hab./km² (2021)
* Orago – Santa Maria Maior
* Código postal – 6270
* Apelidada de “Suíça Portuguesa”, é a vila mais alta de Portugal, com a área urbana a estender-se entre os 770 e os 1200 metros de altitude.

Loriga (pron.PT [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta, região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km² de área e uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.

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[A espetacular paisagem desta vila.]

Loriga encontra-se a 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é directamente acessível pela EN 231, e indirectamente pela EN338, e tem acesso directo à Torre, pela referida EN338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente e pré-projectado mais de quarenta anos antes, com um percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela de Loriga, também conhecida por Portela do Arão) e 1650m, acima
da Lagoa Comprida.

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[ Pormenores do centro histórico da vila, na colina entre as ribeiras de Loriga e de São Bento, onde a povoação foi fundada há mais de 2600 anos. Estas fotos ajudam a explicar a óbvia e única escolha deste local para fundar a povoação que, até á conquista romana, esteve fortificada com muros e paliçadas. Os motivos da escolha do local são óbvios até para quem tem conhecimentos rudimentares. Dada a antiguidade da povoação e da presença humana neste vale, foi, é e será normal a descoberta de vestigios arqueológicos em vários locais, até porque tal como hoje existe intervenção humana á volta da vila, o mesmo acontecia á volta da povoação no tempo dos lusitanos e dos romanos. Teorias estúpidas, tais como a do nascimento e ou passagem de Loriga por outros locais, tais como o chamado Chão do Soito, não têm portanto qualquer cabimento e são demonstrativas da ignorância de quem as defende. Nunca houve qualquer "Loriga provisória" fosse onde fosse, e os antepassados dos Loriguenses não eram atrasados mentais que repentinamente foram iluminados e constataram que tinham escolhido o local errado! E exatamente por ser o local errado, onde jamais poderia florecer qualquer povoação, é que Loriga não existe nem nunca existiu ali. ]

É conhecida há décadas como a “Suíça Portuguesa” devido à sua extraordinária paisagem e localização geográfica. Está situada entre os 770m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, e os cerca de 1200m rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R.. A Ribeira de Loriga é um dos maiores afluentes do Rio Alva que por sua vez desagua no Rio Mondego. A montante da vila, a Ribeira de Loriga recebe também o Ribeiro da Nave, um afluente que tem um curso extraordinário e passa por uma das zonas mais belas do Vale de Loriga, incluíndo os famosos Bicarões, cascatas a alta altitude junto das quais se encontra uma conhecida quinta. A bela, famosa e premiada praia fluvial da Ribeira de Loriga encontra-se num dos lugares mais espetaculares do vale de Loriga, no local conhecido há séculos por Chão da Ribeira.

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[A bela e sempre premiada praia fluvial da vila de Loriga está situada num dos locais mais belos do Vale de Loriga, no lugar conhecido há séculos por Chão da Ribeira.]

A vila está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e culturais, que abrangem todas as àreas e todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea equivalente á fase inicial do antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola C+S Dr. Reis Leitão.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, com a tradicional fogueira e os típicos doces e outras iguarias loriguenses da época. Na Páscoa, além da tradicional visita pascal destaca-se a Amenta das Almas, cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos, por altura da Quaresma mas também na época do Dia de Todos os Santos e de Finados. Celebram-se também as festas em honra de Santo António (durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto e concorrido das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. Recorda-se a propósito que a padroeira da vila de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria Maior, e por isso é o orago da Igreja Matriz e da paróquia desde o século XIII, tratando-se de uma questão de fé e de uma questão de história. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, na bela aldeia de xisto de Fontão de Loriga.

A gastronomia loriguense faz parte daquela que é considerada a mais típica e rica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual conhecida localmente por "Calhorras"), o cabrito no forno, a broa de milho ( a verdadeira e afamada broa típica de Loriga é branca, cozida em forno de lenha e não tem farinha de qualquer outro cereal ), queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o afamado queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro, etc. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram e são elaboradas para celebrar a Páscoa e o Natal. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o famoso Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga, aliás estas duas delícias loriguenses estiveram entre as finalistas das 7 Maravilhas gastronómicas de Portugal. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.

A famosa praia fluvial de Loriga foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul; desde Junho de 2012 que tem recebido a bandeira "Qualidade Ouro", atribuída pela Quercus. Ambas as bandeiras foram inicialmente hasteadas no dia 24 de Junho de 2012. No dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".

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[ Pormenor do centro histórico da vila, na colina entre as ribeiras de Loriga e de São Bento, onde a povoação foi fundada há mais de 2600 anos. Esta foto ajuda a explicar a escolha óbvia e única deste local para fundar a povoação que, até á conquista romana, esteve fortificada com muros e paliçadas. Os motivos da escolha do local são óbvios até para quem tem conhecimentos rudimentares. Dada a antiguidade da povoação e da presença humana neste vale, foi, é e será normal a descoberta de vestigios arqueológicos em vários locais, até porque tal como hoje existe intervenção humana á volta da vila, o mesmo acontecia á volta da povoação no tempo dos lusitanos e dos romanos. Teorias estúpidas, tais como a do nascimento e ou passagem de Loriga por outros locais, tais como o chamado Chão do Soito, não têm portanto qualquer cabimento e são demonstrativas da ignorância de quem as defende. Nunca houve qualquer "Loriga provisória" fosse onde fosse, e os antepassados dos Loriguenses não eram atrasados mentais que repentinamente foram iluminados e constataram que tinham escolhido o local errado! E exatamente por ser o local errado, onde jamais poderia florecer qualquer povoação, é que Loriga não existe nem nunca existiu ali. ]

Breve história

Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.

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[Algumas das principais campanhas de Viriato em defesa da Lusitânia, atual Portugal^, e guerreiros Lusitanos. Loriga orgulha-se do antigo passado celta e lusitano, e orgulha-se da muito antiga tradição de ser o berço de Viriato. Entre os diversos documentos que falam de Loriga como berço de Viriato, o livro manuscrito História da Luzitânia, do Bispo Mor do Reino,1580, é o mais curioso, havendo outros sendo que o mais antigo conhecido data de 1139. Chegou a haver um projeto de contrução de um monumento a Viriato em Loriga, uma ideia que infelizmente não se concretizou, mas a antiga e documentada tradição que liga Loriga a Viriato é recordada no nome da principal rua da área mais antiga do centro histórico da vila, e mais recentemente no evento Loriga Vila Lusitana, inspirado na obra e nas ideias de António Conde.]sepultura-antropomorfica-sec.-vi-a.c.-33.jpg?w=700
[Uma sepultura antropomórfica que durante muitos séculos esteve coberta de terra e de mato. Quando foi “descoberta” no século XIV os loriguenses chamaram-lhe Caixão da Moura, julgando erradamente tratar-se de um vestigio dos mouros. Um nome que se mantem.]

O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira), de que derivou Loriga, palavra que tem o mesmo significado. Os Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. Fosse qual fosse o motivo é um facto que os romanos lhe deram o nome de Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado.

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[Soldado legionário romano usando a armadura Lorica / Loriga, origem do nome da vila, origem do gentílico Loricense / Loriguense e a peça principal e imprescindível do brasão da vila. Loriga orgulha-se do seu nome milenar, um caso raro de um nome que se mantem praticamente inalterado há mais de dois mil anos.]

É um caso raro, em Portugal, de um nome que se mantem praticamente inalterado há mais de dois mil anos, e tal facto contribui para que a Lorica seja a peça principal do brasão da vila. O brasão antigo da vila era constituído por uma couraça e uma estrela com sete pontas em ouro, sendo que o escudo era de azul escuro.

Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos loricenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.

Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII,reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua de Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.

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[Foto da estrada romana de Lorica (século I a.C.) na área propositadamente conhecida por Calçadas.]ponte_romana_de_loricasec-ii-a.c..jpg?w=700
[A ponte romana ainda existente sobre a Ribeira de Loriga. (Esta ponte foi construida no século I antes de Cristo). Alguns ignorantes inventaram "uma Ponte Lego" e confundem esta ponte com a ponte romana construída na mesma época sobre a Ribeira de São Bento, a qual ruíu no século XVI após uma grande cheia provocada por fortes chuvas que caíram logo após um grande nevão. Até finais do século XIX existiu no mesmo local da Ribeira de São Bento uma travessia de madeira até á construção nessa época da ponte em pedra ali existente e que ficou conhecida por Ponte do Arrocho.]
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[A ponte sobre a Ribeira de São Bento, construída no século XIX para substituir a ponte romana que ruíu no século XVI após uma grande cheia. A ponte romana foi entretanto substituída por uma travessia em madeira, até á construção desta que ficou conhecida por Ponte do Arrocho. A estrada romana passava por aqui e esteve na origem da contígua Rua do Porto. Os ignorantes confundiram e trocaram os factos (é uma prática recorrente), confundindo esta ponte com a ponte romana na Ribeira de Loriga a qual, e de forma hilariante, inventaram como “Ponte Lego”.]

A tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como berço de Viriato, e no início do século XX existiu mesmo um movimento loricense para lhe erigir um estátua na vila, e que infelizmente não chegou a concretizar-se. O documento mais conhecido, embora não seja o mais antigo, que fala de Loriga como sendo terra-natal de Viriato, é o livro manuscrito História da Lusitânia, escrito pelo Bispo Mor do Reino em 1580. A actual Rua de Viriato, na parte mais antiga do centro histórico da vila, já tinha esse nome no século XII. A Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do G.D.L. e da Casa do Povo, corresponde exatamente a parte da linha defensiva da antiga povoação lusitana.

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[Vestígios medievais de uma casa senhorial entretanto alterada, mas na qual ainda se destaca a varanda.]

O Bairro de São Ginês (São Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo ao qual os loricenses passaram a chamar São Ginês, talvez por este nome ser mais fácil de pronunciar (aliás não existe nenhum santo com o nome Ginês). Os loricenses esqueceram o culto deste santo, puseram-lhe a alcunha de Ginês (em Loriga as alcunhas eram correntes), deixaram arruinar a ermida e depois reconstruiram-na com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. A última reconstrução é do início do século XX, como aliás indica a data colocada na fachada, o que induz em erro os visitantes sobre a antiguidade deste local de culto.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos.
O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde a referida ermida dedicada àquele santo.

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Loriga era uma paróquia criada pelos visigodos, pertencente à Diocese de Egitânia, e no início da nacionalidade à Vigariaria do Padroado Real, e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo visigótico também dedicado a Nossa Senhora, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes de alvenaria e das paredes laterais.

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[Pelourinho do século XIII (reconstruído) e a praça do município na qual se pode ver parte do antigo edifício da câmara municipal, entretanto alterado e adaptado a residência particular. Infelizmente o pelourinho do século XIII foi demolido e o que se vê na imagem é uma reconstrução.]

O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.

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[Algumas das antigas instalações industriais de Loriga. A chamada revolução industrial chegou a Loriga no início do século XIX, transportando para a era moderna uma atividade artesanal de lanifícios que já existia nesta vila há mais de 500 anos. Loriga orgulha-se da sua centenária indústria de lanifícios, e portanto a roda hidráulica é uma das peças fundamentais do brasão desta vila.]

Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX, no entanto esta atividade já existia há séculos na vila em moldes artesanais, existindo referências pelo menos desde o século XIV. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la já quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc,fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loricenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio.

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Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil podem ter no futuro de uma localidade e de uma região.
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 ( João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques ), 1249 ( D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejos expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um grave erro político e administrativo como se confirma pela situação desastrosa em que se encontra a vila e região envolvente; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a região de Loriga (antigo concelho de Loriga). No entanto nada mudou desde o século XIX em relação á atuação dos politicos, como o confirma a “reorganização” das freguesias efetuada em 2013, na qual cometeram os mesmos erros.

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[Mapas e brasões das freguesias atualmente existentes na área do antigo concelho de Loriga]

A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho e algumas freguesias da sua região, situam-se a uma distância muito maior.

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[A única estância de esqui existente em Portugal está situada em Loriga, mais exatamente na área superior do vale glaciar de Loriga, junto da Torre o ponto mais alto da Serra da Estrela. Loriga é uma vila de grande altitude e a capital da neve em Portugal.]

A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga. Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal situação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel: desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.

[ Nota: Infelizmente constata-se que os politicos não mudaram desde o século XIX nem aprenderam com os erros, como se confirmou com a pseudoreforma administrativa de 2013 na qual também foram usados critérios no mínimo duvidosos na extinção de muitas das freguesias. Seria suposto que uma reforma administrativa realizada no século XXI, estando em vigor um regime supostamente democrático, fosse feita de uma forma mais competente, mas infelizmente não foi isso que aconteceu, e daqui a mais de cem anos ainda existirão muitas marcas negativas desta "reforma", tal como hoje ainda existem muitas marcas negativas da que foi efetuada no século XIX com a extinção de municípios, juntando mais feridas ás que nunca sararam. A Região de Loriga e no concelho de Seia o exemplo gritante e escandaloso é o caso da freguesia de Cabeça, aliás esta região ficou marcada negativamente com as referidas duas reformas administrativas.]

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[Os três monumentais fontanários erigidos pela Colónia Loriguense de Manaus, Brasil. De sublinhar que a presença dos primeiros loriguenses no Brasil remonta ao século XVI, havendo portanto muitos brasileiros que descendem de naturais desta vila, no entanto atualmente poucos conhecem ou assumem essa ascendência.]

A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do centro histórico da vila de Loriga.

O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Como já referido é curioso o facto de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, atual capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loricenses mudaram o nome do santo para São Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.

[ Nota: É preciso sublinhar o facto de que nenhuma povoação portuguesa foi despromovida da sua categoria, seja ela de vila ou de cidade. As antigas vilas, a maioria erradamente tratadas por aldeias e apenas algumas tratadas por aldeias históricas, deixaram de ser sedes de concelho após a reforma efetuada no século XIX, mas nunca foram despromovidas de vilas para aldeias apesar de a categoria de vila estar associada a sede de município. E é também por nunca ter havido essa despromoção que as antigas vilas, hoje erradamente tratadas por aldeias, têm o direito de terem um brasão com uma coroa mural de quatro torres, tal como qualquer vila, seja ela histórica ou moderna. Os forais elevavam as aldeias à categoria de vila, e quando existiam vários forais (é o caso de Loriga) cada novo foral concedido significava a confirmação dessa categoria de vila. Portanto, no caso das vilas históricas é errado chamar "elevação a vila" porque essa erradamente chamada "elevação" não passa de uma confirmação da categoria de vila que têm desde a primeira concessão de foral. Se essa vila histórica tiver mais do que um foral então essa "elevação a vila" não passa de apenas mais uma confirmação da categoria de vila. A elevação a vila só existe de facto se a localidade nunca recebeu qualquer foral, portanto nunca foi elevada a vila, ou seja trata-se de uma vila moderna. Também existem cidades históricas e cidades modernas e aqui aplica-se a mesma lógica, no caso das cidades históricas o estatuto de cidade existe desde que foram elevadas a essa categoria no passado. Existem cidades e vilas que não são sedes de concelho, a categoria da povoação não implica que esta tenha o estatuto de município. Ainda que entretanto desapareçam as condições que levaram à elevação a vila ou a cidade, a promoção e a categoria permanecem, a menos que saia uma lei a decretar a despromoção, algo que nunca aconteceu. Loriga é uma vila histórica, portanto é um dos casos em que não houve elevação a vila, o que de facto aconteceu em 1989 foi a confirmação da categoria de vila, a anterior confirmação aconteceu em 1514 com o foral novo de D. Manuel I. É a confirmação da categoria de vila que os Loriguenses festejam e devem festejar, tal como já a festejaram no passado, antes de 1989. ]

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[Loriga celebrou acordo de geminação com a vila, actual cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de 1996.]loriga-beauty-02.jpg?w=700loriga-beauty-01.jpg?w=700loriga_3134535120603529421_o.jpg?w=700loriga-igreja-esboco.jpeg?w=700

A paróquia e a Igreja Matriz de Loriga

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[Imagem de Santa Maria Maior, padroeira de Loriga e dos loriguenses e que por isso é orago da Igreja Matriz e da paróquia desde o século XIII.]

Sabe-se que Loriga é uma povoação que tem mais de dois mil e seiscentos anos de existência no exato local onde existe o centro histórico da vila, uma colina entre ribeiras, defensável e perto de duas abundantes linhas de água. E a propósito do acesso à água, os habitantes desta plurimilenar povoação tinham ainda disponível uma nascente, hoje conhecida por Fonte do Vale, e que sabe-se foi também bastante valorizada mais tarde nas épocas romana e medieval. Sabe-se que nessa época a povoação estendia-se desde aproximadamente o local onde existe a convergência de três ruas, e a área onde hoje está o centro de dia da ALATI. A povoação era defendida por muros e paliçadas e sabe-se que a atual Rua de Viriato, no troço entre a antiga sede do GDL e a antiga Casa do Povo, coincide exatamente com uma parte dessa linha defensiva da povoação. O local onde hoje existem o adro e a igreja era o ponto central dessa povoação, e assim iria permanecer durante muitos séculos. É portanto completamente natural que com a cristianização da população e com a chegada dos Visigodos este local fosse eleito para construir o primeiro templo cristão da então Lorica.

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[Imagem de São Gens, ao qual os loriguenses puseram a alcunha de São Ginês, e a sua ermida hoje dedicada a Nossa Senhora do Carmo e após a última reconstrução correspondente á data gravada na fachada. Essa data e a aparência atual da capela induzem em erro os visitantes porque, continuando em Loriga o desprezo pela história e pelo património, não existe ali qualquer informação sobre a antiguidade deste local de culto.]

Sabe-se que os Visigodos construiram pelo menos dois templos em Lorica, e digo pelo menos porque encontrei indícios, que não consegui confirmar da existência de mais uma ermida além daquela que construíram onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo e que era dedicada a S. Gens. A dada altura cheguei a pensar tratar-se da ermida de S. Bento, a tal que deu nome à area e à ribeira mas essa, embora confirmadamente já existisse no século XII não é anterior ao século X. Certo é que os visigodos construíram a ermida de S. Gens, e na época era mesmo uma ermida porque aquele local ficava fora da povoação então existente, e quanto à escolha daquele local não é de excluir a hipótese de ser um antigo local de culto pagão, dadas as suas caraterísticas. Dada a religiosidade dos loriguenses, é no mínimo estranho que uma devoção tão antiga a um santo tenha sido completamente abandonada, que tenham deixado cair em ruínas a sua ermida e depois a tenham recuperado mas com outro orago. Não consegui encontrar uma explicação, e como se isso não bastasse e para completar o “anátema” a que os loriguenses condenaram o santo, mudaram-lhe também o nome de São Gens para São Ginês, um santo que nunca existiu. Mas o pormenor da mudança de nome pode ser facilmente explicado pela passagem dos séculos, pelo isolamento e pela “adaptação linguística” que tende a inclinar-se para as formas mais fáceis, e Loriga também é conhecida pelas suas “singularidades linguísticas” e pelo uso massivo de alcunhas.

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[A igreja matriz de Loriga após o último restauro, vendo-se a porta com a pedra aproveitada do antigo templo visigótico onde foi gravada a data da construção. Até pela aparência das paredes notam-se os efeitos das várias reconstruções e alterações efetuadas ao longo dos séculos, incluindo a principal após o sismo de 1755, até a cantaria ajuda a revelar as reconstruções e alterações feitas no edifício ao longo de quase oito séculos]

Também é certo que os visigodos construíram um templo dedicado a Nossa Senhora no exato local onde hoje existe a Igreja Matriz, tratando-se de uma pequena capela cujas dimensões não andariam longe das que tem a ermida de Nossa Senhora da Guia. Sabe-se também que na época visigótica Loriga tinha o estatuto de paróquia, que dependia do bispo de Egitânia ( atual Idanha a Velha ), e que a paróquia abrangia uma área aproximadamente equivalente ao antigo concelho loricense na sua fase maior, que foi atingida em meados do século XIX. Obviamente foi impossível saber com exatidão a área da paróquia na época visigótica mas fiquei surpreendido com a descoberta da mesma e com a existência de algumas localidades em redor de Loriga, que ainda existem e das quais apenas duas atingiram o estatuto de freguesias. Nestas andanças da pesquisa histórica há muito tempo que aprendi que até algumas aldeias mais pequenas que alguns consideram insignificantes podem de facto esconder uma história milenar. Em sentido contrário existem localidades que hoje têm alguma importância e cujos naturais se esforçam por inventar um longo passado que nunca existiu. Portanto, os tais “casais” referidos nos “pergaminhos”, cujos habitantes iam à igreja de Lorica ouvir missa, já têm uma longa história que nunca foi registada, e infelizmente uma dessas localidades foi recentemente e injustamente amputada do seu estatuto de freguesia. E digo igreja de Lorica porque o uso da atual versão do nome romano, ou seja Loriga, só se consolidou definitivamente na primeira metade do século XIII. No início da nacionalidade, a consolidação, a administração do território e a necessária fixação das populações implicava a atribuição de forais mas também a criação de condições para a prática do culto, e é por isso frequente ao longo da história a construção de igrejas por iniciativa real. E a esse propósito os reis mandavam construir igrejas em povoações que já eram sede de município ou em povoações que seriam elevadas a essa condição, tudo para ajudar a fixar as populações, e outras medidas eram tomadas nesse sentido, e por exemplo muitos castelos foram feitos também com esse objetivo. O pormenor a considerar é que o estatuto de município andava sempre a par com o estatuto de paróquia, portanto as localidades que tinham igrejas eram geralmente sedes de concelho, e seria certo se a igreja fosse mandada construir pelo rei. Sabe-se que a Igreja de Loriga foi mandada construir pelo rei D. Sancho II em cima da construção do já referido pequeno templo visigótico do qual foi aproveitada a pedra onde foi gravada a data da construção, o ano de 1233. Assim, essa pedra colocada por cima de uma das portas laterais virada para o adro, na igreja atual confirma a sua longa existência, correspondendo à data da decisão da construção. A decisão real nesse sentido deve-se também ao facto de Loriga pertencer à Vigariaria do Padroado Real. A Igreja foi dedicada desde logo a Santa Maria Maior, um orago que se mantem, sendo um templo românico cuja traça e fachada principal fazia lembrar a Sé Velha de Coimbra, embora obviamente sem a monumentalidade desta.

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A igreja tinha três naves e as dimensões eram próximas das atuais, mas para além disso a atual igreja nada tem a ver com a antiga e o que vemos ali é fruto de várias reconstruções e alterações, sendo que as mais radicais foram consequência do sismo de 1755. Já muita gente se interrogou sobre o porquê das graves consequências do sismo de 1755 em Loriga, e por isso ficam aqui algumas explicações. Em primeiro lugar, Loriga está situada num local geologicamente sensível, num sítio de transição entre dois blocos rochosos diferentes, de um lado o granito e do outro o xisto, facto que é suficiente para provocar grande agitação em caso de sismo. Além disso, e para piorar a situação, a colina entre ribeiras não é muito sólida porque foi criada com depósitos arrastados pelo antigo glaciar que rasgou o Vale de Loriga, e por tudo isso é que as consequências do sismo foram tão graves na vila de Loriga. De sublinhar que os estragos não se limitaram à Igreja Matriz e o terramoto, além dos estragos provocados em muitas habitações, provocou o desabamento de uma das paredes da residência paroquial e abriu fendas no robusto edifício da Câmara Municipal, construído no século XIII, e cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia, tinham uma espessura de quase dois metros. Os loricenses tiveram que lidar com todos os estragos e não receberam qualquer ajuda externa, apesar de o próprio Marquês de Pombal ter sido informado da grave situação. Felizmente não houve, ou pelo menos não há registos de mortos nem feridos graves na vila. Após o sismo que provocou a ruína praticamente completa, a igreja foi reconstruída com estilo barroco, mas podem ser sublinhadas outras alterações, algumas das quais nada tiveram a ver com esta reconstrução. Por exemplo, foram acrescentadas duas capelas uma de cada lado da capela-mor, uma das quais foi depois transformada em capela-sacristia e finalmente em apenas sacristia, e ao lado desta foi acrescentada outra capela. A escadaria e a porta exteriores que dão acesso ao coro também não existiam e o acesso aos sinos era feito pelo interior da igreja, sendo que estas últimas alterações foram feitas como consequência do sismo.
Com o tempo foram feitas alterações e restauros por vezes de forma desastrosa por quem não tinha qualquer sensibilidade para a preservação do património e por isso a atual igreja, embora bela não é tão bonita nem é tão valiosa quanto seria sem essas más intervenções. No século seguinte ao do sismo, em Setembro de 1882, novamente se fez sentir no centro do país um tremor de terra e, por conseguinte também muito sentido em Loriga, o qual pareceu, em principio, não ter grande gravidade. Só que as consequências viriam mais tarde, quando todos pareciam já ter esquecido. Em Novembro seguinte, e quando era celebrada a missa, estalou a viga mestra da igreja tendo, de imediato, sido efetuada a desocupação do templo e retirando algumas imagens e outros artigos. Só no fim do dia aconteceu o desabamento quase completo da cobertura ficando apenas de pé a torre, a capela-mor e as paredes laterais. Dois anos depois foram terminados os trabalhos da reconstrução da igreja que, tal como acontecera após o sismo de 1755, foi feita pela população local, toda unida, e foi esta última reconstrução que chegou aos tempos atuais embora, conforme já foi referido, com alguns “restauros” que a empobreceram.

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[Foto da antiga capela de Santo António e aparência final desta antiga ermida do século XIV, como resultado da última reconstrução efetuada, e pouco tempo antes da sua demolição no século XX.]

Ainda a propósito das antigas ermidas de Loriga, informo que a velhinha capela de Santo António foi construída no século XIV, foi várias vezes reconstruída e infelizmente foi demolida na década de setenta do século XX, fazendo parte da lista do património histórico destruído nesta vila. Foi uma ermida porque quando foi construída junto da antiga estrada romana, atual troço da Avenida Augusto Luís Mendes, ficava a centenas de metros da povoação então existente, tal como a antiga ermida visigótica de São Gens. A sua traça original era de estilo românico e possuía um alpendre à entrada, tendo servido de matriz de Loriga durante a reconstrução da igreja após o terramoto de 1755. Chama-se a atenção para o facto de que até á época medieval e inclusive, os altares principais ou capelas-mor dos templos eram sempre orientados na direção do oriente, e isso nota-se nos templos mais antigos de Loriga, como era o caso desta antiga ermida de Santo António, como é o caso da Igreja Matriz (século XIII), e da ainda mais antiga ermida visigótica de São Gens atualmente dedicada a Nossa Senhora do Carmo.

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Imagem de Nossa Senhora da Guia, padroeira dos emigrantes de Loriga, exibindo a estrela, um dos símbolos maiores desta vila e que também por isso está no brasão de Loriga. A padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria Maior, e por isso é o orago da igreja matriz e da paróquia desde o século XIII.
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[Centro histórico da vila, na colina entre as duas ribeiras onde foi fundada a povoação há mais de 2600 anos.]

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[A Lorica/Loriga é a origem do nome da povoação, e é também a origem do gentílico Loricense/Loriguense, e da principal e insubstituível peça do brasão da vila.]

Vias romanas em Portugal – Vestígios Romanos Georeferenciados em Loriga

O nome Lorica aparece como sendo da época romana num documento medieval visigótico com referências à zona. Foi aliás na época visigótica que a “versão” Loriga começou a substituir o nome latino Lorica que vinha da época romana, mas o nome original dado pelos romanos só caiu totalmente em desuso durante a primeira metade do século XIII.

Depois, aparece novamente em documentos dos séculos X, XI, XII e XIII, principalmente em documentos do século XII, inclusive quando se fala de limites territoriais, onde até a actual Portela do Arão é referida como Portela de Lorica, começando mais tarde a ser referida como Portela de Aran, depois de Aarão, e finalmente do Arão.

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[Uma imagem da estrada romana na área conhecida propositadamente por Calçadas.]

A estrada romana de Lorica era uma espécie de estrada estratégica,destinada a ajudar a controlar os Montes Herminius onde, como se sabe, viviam tribos lusitanas muito aguerridas. Esta estrada ligava entre si duas grandes vias transversais, a que ligava Conimbriga, a norte, e a que ligava Iaegitania, a sul. Não se sabe quais os locais exactos dos cruzamentos, mas tudo indica que a norte seria algures perto de Ballatucelum, a actual Bobadela.
Quanto aos vestígios da calçada romana original, eles podem encontrar-se na área das Calçadas, onde estiveram na origem deste nome, e dispersos em pequenos vestígios até à zona da Portela do Arão, tratando-se da mesma estrada.

A título de curiosidade, informa-se que a estrada romana foi utilizada desde que foi construída, provalvelmente por volta de finais do século I antes de Cristo, até à década de trinta do século XX quando entrou em funcionamento a actual EN231. Sem a estrada romana teria sido impossível o já por si grande feito de Loriga se tornar um dos maiores pólos industriais têxteis da Beira Interior durante o século XIX.

– Factos comprovados: Lorica era o antigo nome de Loriga, existiram duas pontes romanas, uma delas ainda existe, e a outra, construída sobre a Ribeira de S.Bento, ruiu no século XVI, e ambas faziam parte da estrada romana que ligava a povoação ao restante império romano.
A ponte romana que ruiu estava situada a poucas dezenas de metros a jusante da actual ponte, também construída em pedra mas datada de finais do século XIX.

A antiga estrada romana descia pela actual Rua do Porto, subia pela actual Rua do Vinhô, apanhava parte da actual Rua de Viriato passando ao lado da povoação então existente, subia pelas actuais ruas Gago Coutinho e Sacadura Cabral, passava na actual Avenida Augusto Luis Mendes, na área conhecida por Carreira, seguindo pela actual Rua do Teixeiro em direcção à ponte romana ainda existente sobre a Ribeira de Loriga.

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[A ponte romana ainda existente sobre a Ribeira de Loriga, construida no século I antes de Cristo. Alguns ignorantes inventaram "uma Ponte Lego" e confundem esta ponte com a ponte romana construída na mesma época sobre a Ribeira de São Bento, a qual ruíu no século XVI após uma grande cheia provocada por fortes chuvas que caíram logo após um grande nevão. Até finais do século XIX existiu no mesmo local da Ribeira de São Bento uma travessia de madeira até á construção nessa época da ponte em pedra ali existente e que ficou conhecida por Ponte do Arrocho.]

Entre a capela de São Sebastião e o cemitério, existia um troço de Calçada romana bem conservada que não deixava dúvidas a ninguém sobre a sua verdadeira origem, mas infelizmente uma parte foi destruída e a restante soterrada quando fizeram a estrada entre a Rua do Porto e o cemitério.
Infelizmente o património histórico nunca foi estimado em Loriga…

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[A ponte sobre a Ribeira de São Bento, construída no século XIX para substituir a ponte romana que ruíu no século XVI após uma grande cheia. A ponte romana foi entretanto substituída por uma travessia em madeira, até á construção desta que ficou conhecida por Ponte do Arrocho. A estrada romana passava por aqui e esteve na origem da contígua Rua do Porto. Os ignorantes confundiram e trocaram os factos (é uma prática recorrente), confundindo esta ponte com a ponte romana na Ribeira de Loriga a qual, e de forma hilariante, inventaram como "ponte lego".]

Numa zona propositadamente conhecida por Calçadas, já afastada da vila, ainda existem vestígios bem conservados do primitivo pavimento da estrada romana.

História de Loriga, com extratos da obra do historiador António Conde "História concisa da vila de Loriga - Das origens à extinção do município", publicados no site oficial da Junta de Freguesia de Loriga e no ali citado site Terras de Portugal - Memória Portuguesa, na Wikipédia, artigo criado pelo historiador António Conde, e em muitos outros sites e em muitas outras publicações. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há décadas, á custa de muito sacrifício e de muitas despesas pessoais, criando uma riquissima obra, da qual se podem ler extratos em muitos sites e em muitas outras publicações, incluíndo o site oficial da Junta de Freguesia de Loriga e no ali citado site Terras de Portugal - Memória Portuguesa, assim como também nos artigos sobre Loriga em inglês e em português existentes na Wikipédia e que foram criados por ele. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. O eficiente, apesar de discreto, mas fortemente documentado trabalho de pesquisa e divulgação que o historiador António Conde tem feito há décadas, tem dado os seus frutos, e grande parte da informação sobre Loriga divulgada por aí deve-se á iniciativa deste grande Loriguense. Este grande Loriguense criou uma riquissima e extensa obra á qual chamou, História concisa da vila de Loriga - Das origens á extinção do município. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, defende apaixonadamente a sua terra, contribuíu ativamente para o desenvolvimento da sua querida terra-natal, a sua intensa luta por Loriga está fortemente documentada e já foi publicamente elogiada, incluíndo no jornal Garganta de Loriga do qual foi colaborador durante anos. Loriga deve muito a António Conde, um Loriguense de grande cultura, com muitas e diversificadas capacidades, com um QI superior à média, fazendo portanto parte de uma priviligiada minoria. Para além da sua restante obra por Loriga António Conde também desenhou a heráldica de Loriga com aprovação garantida pelas autoridades legalmente competentes, ou seja a Comissão de Heráldica da AAP, sendo considerada a melhor heráldica para esta vila ele desenhou dezenas de outras propostas alternativas, contendo todas a simbologia considerada ideal para Loriga. É um Loriguense de causas, sempre atento ao que se passa na sua querida terra-natal, sempre lutando coerentemente pelo desenvolvimento e pela divulgação de Loriga, não se coibindo de denunciar quem prejudica esta bela e histórica vila, autoridade é aliás e portanto coisa que não lhe falta, começando pela autoridade moral.

LORIGA@SITE2002

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VIRIATO

“…Sucedeu o pastor Viriato, natural de Lobriga, hoje a vila de Loriga, no cimo na Serra da Estrela, Bispado de Coimbra; Ao qual, tendo quarenta anos de idade, aclamaram Rei dos Lusitanos e casou em Évora com uma nobre Senhora, no ano 147.
Prendeu em batalha, ao Pretor romano Caio Vetílio e lhe degolou 4000 soldados; A Caio Lucitor, daí a uns dias, matou 6000.
Ao capitão Caio Plaucio , matou Viriato mais de 4000 junto de Toledo. Reforçou-se o dito capitão, e dando batalha junto de Évora, prendeu 4000 soldados.
No ano 146, o Pretor Cláudio Unimano lhe deu batalha e de todo foi destruído por Viriato, que repartiu os despojos pelos soldados, pondo nos montes mais altos da Lusitânia, os estendartes romanos…”

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(Página do livro manuscrito História da Lusitânia, do Bispo Mor do Reino, 1580, "traduzida" do português arcaico para o actual). Entre os diversos documentos que falam de Loriga como berço de Viriato, este é o mais curioso, havendo outros sendo que o mais antigo conhecido data de 1139. Chegou a haver um projeto de contrução de um monumento a Viriato em Loriga, uma ideia que infelizmente não se concretizou, mas a antiga e documentada tradição que liga Loriga a Viriato é recordada no nome da principal rua da área mais antiga do centro histórico da vila, e mais recentemente no evento Loriga Vila Lusitana, inspirado na obra e nas ideias de António Conde.)

-Algumas citações de alguns dos mais importantes antigos historiadores romanos:

-“Viriato,um lusitano de nascimento, sendo pastor desde criança nas
altas montanhasº*, foi para todos os Romanos motivo do maior terror. A
princípio armando emboscadas, depois devastando províncias, por último
vencendo, pondo em fuga, subjugando exércitos de Pretores, e Cônsules romanos.”

(Orósio (5.4.1)

-“Viriato,nascido e criado nas mais altas montanhasº* da Lusitânia, onde
foi pastor desde criança, conseguiu reunir o apoio de todo o seu povo para
sacudir o jugo romano e fundar uma grande nação livre na Hispânia”

(Floro (1.33)

-“…Este Viriato era originário dos Lusitanos… Sendo pastor desde
criança, estava habituado a uma vida dura nas altas montanhasº*… Famoso
entre as populações,foi por eles escolhido como chefe…

(Diodoro Sículo (33.1.1-4)

º*Hermínios, actual Serra da Estrela

-Todos os grandes historiadores, começando pelos romanos antigos, elogiam as grandes qualidades de Viriato. Nelas se destacam, a inteligência, o humanismo, a capacidade de liderança, e a sua grande visão de estratega militar e político. A este grande homem, que liderou os lusitanos, antepassados dos portugueses, os romanos só conseguiram vencer recorrendo à vergonhosa traição cobarde. Este homem, tal como outros que ficaram na história, tinha origens humildes, provando-se na época, tal como hoje, que as capacidades individuais não dependem do estrato social, nem das habilitações académicas. Apesar das inúmeras lições da história em sentido contrário, alguns pseudointelectuais e pseudohistoriadores “elitistas” e preconceituosos continuam a achar que é improvável que alguém com origens humildes se torne uma grande figura histórica, e então inventaram teorias ridículas no sentido de atribuír “sangue azul” e origens “nobres” a Viriato.
Viriato, era apenas um pastor, ocupação que acumulava com a de guerreiro tal como muitos outros lusitanos, habituado desde criança a percorrer as montanhas dos Herminios (actual Serra da Estrela), onde nasceu, e que conhecia como as palmas das suas mãos, inclusivé as povoações lusitanas da serra. A Lobriga, provável sua terra-natal, um povoado fortificado situado estratégicamente próximo do ponto mais alto da serra, os romanos puseram o nome de Lorica (antiga couraça guerreira).

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* Homenagem ao historiador António Conde

* História de Loriga por António Conde no site oficial da Junta de Freguesia de Loriga

* História de Loriga por António Conde no site oficial da Junta de Freguesia de Loriga

* História de Loriga por António Conde no site oficial da Junta de Freguesia de Loriga

* História de Loriga por António Conde no site oficial da Junta de Freguesia de Loriga

* História de Loriga por António Conde no site oficial da Junta de Freguesia de Loriga

* História de Loriga por António Conde no site oficial da Junta de Freguesia de Loriga

* Homenagem ao historiador António Conde

* História de Loriga por António Conde no site Terras de Portugal - Memória Portuguesa

* História de Loriga por António Conde no site Terras de Portugal - Memória Portuguesa

* História de Loriga por António Conde no site Terras de Portugal - Memória Portuguesa

* História de Loriga por António Conde no site Terras de Portugal - Memória Portuguesa

* História de Loriga por António Conde no site Terras de Portugal - Memória Portuguesa

* História de Loriga por António Conde no site Terras de Portugal - Memória Portuguesa

* História de Loriga por António Conde no site Terras de Portugal - Memória Portuguesa

* Homenagem ao historiador António Conde

* História de Loriga por António Conde no artigo sobre Loriga que ele criou na Wikipedia

* História de Loriga por António Conde no artigo sobre Loriga que ele criou na Wikipedia

* História de Loriga por António Conde no artigo sobre Loriga que ele criou na Wikipedia

* História de Loriga por António Conde no artigo sobre Loriga que ele criou na Wikipedia

* História de Loriga por António Conde no artigo sobre Loriga que ele criou na Wikipedia

* Homenagem ao historiador António Conde

* Brasão de Loriga - Algumas das principais propostas de brasão desenhadas pelo historiador António Conde e aprovadas pelas autoridades competentes

* Brasão de Loriga - Loriga`s Coat of Arms

* Logotipo da vila de Loriga

* História de Loriga PDF - History of Loriga PDF

* Confirmação da categoria de vila em 1989

* Commonwealth War Graves - Loriga - Portugal

* A bela e histórica vila de Loriga no Google

* A bela e histórica vila de Loriga no Wordpress

* A bela e histórica vila de Loriga no Webnode

* A bela e histórica vila de Loriga no site da Casa da Ponte do Arrocho

* A bela e histórica vila de Loriga no Youtube

* A bela e histórica vila de Loriga no Google

* A bela e histórica vila de Loriga no Sapo

* A bela e histórica vila de Loriga no Google

* A bela e histórica vila de Loriga no Webnode

* A bela e histórica vila de Loriga no Google

* Homenagem ao historiador António Conde

* A bela e histórica vila de Loriga no Google

* A bela e histórica vila de Loriga no Pinterest

* A bela e histórica vila de Loriga no site NCultura

* A bela e histórica vila de Loriga no Wikiloc

* A bela e histórica vila de Loriga no site Lanifícios Doc

* A bela e histórica vila de Loriga no site Por Olivença

* Homenagem ao historiador António Conde

* A bela e histórica vila de Loriga no site Portos de Portugal

* A bela e histórica vila de Loriga no site Povo Lusitano

* A bela e histórica vila de Loriga no site Bocas de Mação

* A bela e histórica vila de Loriga no Facebook

* A bela e histórica vila de Loriga no Facebook

* A bela e histórica vila de Loriga no Facebook

* A bela e histórica vila de Loriga no site da Revista NCultura

* A bela e histórica vila de Loriga no Facebook

* A bela e histórica vila de Loriga no site da Revista NCultura

* A bela e histórica vila de Loriga no site das Aldeias de Montanha

* A bela e histórica vila de Loriga no site da Revista NCultura

* A bela e história vila de Loriga no site NCultura

* A bela e histórica vila de Loriga no site da Casa da Ponte do Arrocho

* A bela e histórica vila de Loriga no site das Aldeias de Montanha

* A bela e histórica vila de Loriga no site das Aldeias de Montanha

* A bela e histórica vila de Loriga no site Deviantart

* A bela e história vila de Loriga no site NCultura

* A bela e histórica vila de Loriga no site da Casa da Ponte do Arrocho

* A bela e histórica vila de Loriga no site das Aldeias de Montanha

* History of Loriga PDF - História de Loriga PDF

* A bela e história vila de Loriga no site NCultura

* A bela e histórica vila de Loriga no site Arqueofuturista

* A bela e histórica vila de Loriga no site Ares e Mares

* A bela e histórica vila de Loriga no site Lanifícios Doc

* A bela e histórica vila de Loriga no site Por Olivença

* A bela e histórica vila de Loriga no site Arqueofuturista

* A bela e histórica vila de Loriga no site Povo Lusitano

* Homenagem a João Viegas (João Rhânia, autor do primeiro foral de Loriga)

* Homenagem aos industriais de lanifícios da vila de Loriga

* Homenagem ao grande heroi nacional lusitano e português Viriato

* Homenagem ao economista e politico Joaquim Pina Moura

* Homenagem ao heroi da restauração Domingos Mendes Castelo Branco

* Homenagem a algumas figuras da moderna História de Loriga

* Último foral dado à vila e concelho de Loriga - Foral novo dado por D.Manuel I em 1514

* Vias romanas em Portugal - Alguma informação

* Geografia Romana de Portugal

* Vias romanas em Portugal - Alguma informação

* A bela aldeia de xisto de Fontão de Loriga

* História de Loriga PDF

* A bela e histórica vila de Loriga no Issuu

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* História do Brasão de Loriga

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bandeira-de-loriga-e-bandeira-de-portugal-1.png?w=700heraldica-oficial-da-vila-de-loriga-desenhada-por-antonio-conde-e-aprovada-pela-comissao-de-heraldica-da-aap-1.png?w=700brasao-desenhado-por-antonio-conde-e-aprovado-pela-comissao-de-heraldica-da-aap-1.png?w=700

[Brasão de Loriga – Coat of arms.]

Brasão de Loriga - Heráldica de Loriga - Loriga`s coat of arms - Heraldry of Loriga

Brasão oficial de Loriga - Escudo de azul, Loriga (Lorica, couraça, armadura) de vermelho ornada de prata tendo de cada lado uma roda hidráulica de negro em fundo de prata, ao centro e em chefe uma estrela de ouro; em campanha, monte de dois cômoros de prata, movente dos flancos e da ponta, carregado de uma gémina ondada de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel de prata com a legenda a negro “ LORIGA “. A bandeira é esquartelada de azul e branco. Toda esta heráldica de Loriga ( nem toda é apresentada nestes videos VIDEO 1 , VIDEO 2 , VIDEO 3 , VIDEO 4 ) foi desenhada pelo historiador António Conde e tem aprovação garantida pelas autoridades competentes desde o século passado. O logotipo de Loriga é o segundo, o primeiro logotipo também foi desenhado por António Conde e tem a mesma simbologia.

Loriga's Coat of Arms - Blue shield, a Loriga (Lorica, armor), two hydraulic wheels, a gold star, and a pile of two silver bunds laden with a blue-waved twin. Silver mural crown with four towers and silver listel. The flag is quartered in blue and white. All this Loriga‘s heraldry ( not all of it is shown in this videos VIDEO 1 , VIDEO 2 , VIDEO 3 , VIDEO 4 ) was designed by the historian António Conde and has been approved by the competent authorities since the last century. Loriga’s logo is the second, the first logo was also designed by António Conde and has the same symbology.

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[Bandeira da vila de Loriga – Flag]

Bandeira: Esquartelada a azul e branco. Cordão e borlas de ouro. Haste e lança de ouro.

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Selo: Redondo, contendo no seu interior os mesmos símbolos do brasão, e com a legenda: «Loriga»

Os loriguenses orgulham-se da história da sua terra, orgulham-se do nome bonito, antigo e histórico da sua terra, único em Portugal, orgulham-se por esta vila ser uma estrela na Serra da Estrela e orgulham-se das antigas origens da indústria em Loriga. Por isso o brasão desta vila tem uma Loriga, tem uma estrela de ouro e tem duas rodas hidraulicas.
O plurimilenar nome desta vila significa couraça e deriva do latim Lorica, que tem exatamente o mesmo significado. Os loriguenses têm orgulho do nome da sua terra, e não apenas por ser bonito, antigo, histórico e único em Portugal, e também por isso a Loriga é a peça central e principal do brasão da vila. A vila de Loriga está próxima da Torre, o ponto mais alto no coração da serra na qual e da qual é uma estrela e os loriguenses orgulham-se disso, e também por esses motivos o brasão da vila tem uma estrela de ouro. Loriga é uma vila industrial desde o século XIX, a roda hidráulica era a origem da força motriz das antigas fábricas, e por isso o seu brasão tem duas rodas hidráulicas.
Principal simbologia: Como peça central a Lorica/Loriga, antiga couraça guerreira, origem do nome multimilenar, lembra as origens remotas da povoação e a história antiga da vila.
As duas rodas hidráulicas simbolizam a duas vezes centenária indústria loriguense, criada com o engenho das gentes de Loriga e que fizeram a vila destacar-se ainda mais na região. Eram as rodas hidráulicas que moviam as primitivas fábricas instaladas ao longo das duas ribeiras que banham a vila. Esses abundantes recursos hídricos foram também desde tempos mais remotos aproveitados para mover moínhos.
A estrela de ouro simboliza a Serra da Estrela e já existia no antigo brasão da povoação. Pode também simbolizar a vila como uma estrela dentro da Estrela, e o ponto de referência dos inúmeros emigrantes loricenses espalhados pelo mundo.
Os montes na base simbolizam os belos e verdejantes montes, por vezes cobertos de neve, que ladeiam o belíssimo Vale de Loriga e a sua espectacular Garganta de Loriga, uma alusão à bela e singular paisagem.

Heráldica histórica da vila de Loriga

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[O antigo brasão de Loriga era constituído por uma lorica/loriga e uma estrela de sete pontas em ouro, sobre um escudo azul escuro e dispostas desta forma. A lorica/loriga era uma alusão á valentia dos naturais traduzida no duas vezes milenar nome da vila, e a estrela de sete pontas simbolizava a Serra da Estrela e os “sete cabeços”. Dizia-se: ”Loriga não precisa de muralhas porque ninguém consegue derrubar os sete cabeços” (montes que rodeiam a vila).]
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A estrela de ouro de sete pontas é a que historicamente melhor representa esta bela e histórica vila, mas pode ser substituída pela comum estrela de cinco pontas, também de ouro, e isso foi feito no brasão de Loriga. Quem conhece a história e a identidade de Loriga sabe que muitas coisas justificam a existência de uma estrela no brasão da vila, porém a quem não conhece mas tem um QI minimamente aceitável basta dizer que Loriga está localizada no coração da Serra da Estrela na qual e da qual é uma estrela. Quem não tem um QI minimamente aceitável nem sabe o que é a heráldica nem qual é a função da heráldica, diz que o brasão de Loriga não precisa da estrela. Dizer que o brasão de Loriga não precisa de ter uma estrela é como dizer que o brasão de Portugal não precisa de ter a esfera armilar porque, como todos sabem que os portugueses são um povo de descobridores não é preciso colocá-la no brasão. Esta "lógica" sem sentido poderia ser aplicada a qualquer das outras peças que integram o brasão de Loriga, e a qualquer importante peça que integre qualquer outro brasão.
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Nesta foto de Loriga pode ver-se uma das antigas fábricas de lanifícios fundadas no século XIX e na qual ainda pode admirar-se a roda hidráulica, a origem de toda a força motriz. Esta, e apenas esta, é a roda que tem que estar no brasão de Loriga, e tem que ser esta porque esta simboliza as origens da indústria em Loriga no século XIX, assim como a história de uma atividade que fez esta vila destacar-se ainda mais na região. Portanto qualquer outro tipo de roda, ainda que ligado á indústria, tornaria o brasão de Loriga mais pobre e incompleto. Todas as fábricas de então tinham uma roda como esta e era a água das ribeiras que fazia mover estas rodas, movimento que era transmitido á diversa maquinaria então existente. O fundo de prata por detrás das duas rodas hidráulicas existentes no brasão simboliza as águas cristalinas de Loriga.
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Na imagem está a mais conhecida dos vários tipos de couraças usadas pelos soldados e legionários romanos, e que tinham o nome de Lorica. Do latim Lorica derivou Loriga que tem exatamente o mesmo significado, portanto esta vila tem nome de couraça, facto que envergonha alguns "loriguenses" que infelizmente nasceram nesta vila. Sublinha-se o facto de o nome latino Lorica só ter caído totalmente em desuso durante a primeira metade do século XIII, passando então a ser usada exclusivamente a derivação do latim, ou seja Loriga. A Loriga é considerada uma peça heráldica "falante", e fundamental no brasão desta vila porque "fala" do nome antigo, único em Portugal, das antigas origens da povoação, da história antiga e da identidade de Loriga. A riqueza histórica de Loriga é tão grande e única em Portugal que existem dezenas de peças á escolha para colocar no brasão distintivo desta vila, porém nem cruzes, nem carretos, nem espigas estão incluídos, e a couraça, a estrela e a roda hidráulica são três peças essenciais no brasão de Loriga. A origem do nome desta vila explica o uso do gentílico Loricense para designar os seus naturais.

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Imagem de Nossa Senhora da Guia, padroeira dos emigrantes de Loriga, exibindo a estrela, um dos símbolos maiores desta vila e que também por isso está no brasão de Loriga. A padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria Maior, e por isso é o orago da igreja matriz e da paróquia desde o século XIII.
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[Algumas das principais propostas da heráldica desenhada pelo historiador António Conde e aprovada pelas autoridades competentes, existindo outras, incluíndo o brasão que está em uso. Ele fez outras e pode fazer outras, o importante é a simbologia, independentemente da cor das peças e da sua arrumação no brasão]

[Loriga's Coat of Arms - Blue shield, a Loriga (armor), two hydraulic wheels, a gold star; mound of two silver bunds laden with a twin waved in blue. Listel and silver mural crown.]

* Official Loriga`s coat of arms - Heráldica oficial da vila de de Loriga - Brasão oficial da vila de Loriga - Ficheiro PDF

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[Mapa da área do antigo Município Loriguense, das atuais sete freguesias fundadoras da Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede nesta vila.]facebook_afse-2.png?w=7003225.png?w=700

Freguesias da Região de Loriga [área do antigo Município Loriguense]

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Alvoco da Serra

Alvoco da Serra é uma freguesia portuguesa da Região de Loriga, com 37,57 km² de área e 333 habitantes (2021). Densidade: 8,86 hab/km². A freguesia é constituída por cinco localidades: Alvoco da Serra (sede da freguesia), Outeiro da Vinha, Vasco Esteves de Baixo, Vasco Esteves de Cima e Aguincho. Alvoco da Serra recebeu foral de D. Manuel I em 17 de Fevereiro de 1514, data em que deixou de pertencer ao concelho de Loriga. Foi vila e sede de concelho entre esta data e 1828, ano em que o concelho foi extinto. Tinha, em 1801, 667 habitantes. Entre 1828 e 1855 pertenceu novamente ao concelho de Loriga, após o que passou a integrar o concelho de Seia.

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Cabeça

Cabeça é uma freguesia portuguesa da Região de Loriga, com 8,55 km² de área e 189 habitantes (2021). Densidade: 22,10 hab/km². Durante muitos anos foi conhecida como São Romão de Cabeça. Até ao século XIX pertenceu ao concelho, à paróquia e à freguesia de Loriga. A sua população vive em grande parte da agricultura e da pastorícia. António de Almeida Santos, ministro em vários Governos, ex-presidente da Assembleia da República, filho de uma loricense, nasceu em Cabeça, numa época em que a sua mãe dava aulas na escola primária local.

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Sazes da Beira

Sazes da Beira é uma freguesia portuguesa da Região de Loriga, com 6,39 km² de área e 245 habitantes (2021). Densidade: 38,34 hab/km². A primeira fixação definitiva deu-se (supõe-se) no século XV, no lugar chamado de “Sazes Velho”. Em 1527 tinha a aldeia 65 pessoas. No entanto e continuando à procura de proximidade da água levou à fundação do que é hoje a aldeia de Sazes da Beira propriamente dita. Não se sabe a data da fundação da sua freguesia/paróquia, mas sabe-se que foi no início do século XVIII. Em 1731 é edificada a sua Igreja Matriz. Desde a sua fundação, Sazes pertenceu sempre ao concelho de Sandomil até à extinção deste em 1836, data em que passou a pertencer ao município de Loriga. No meio de todas as remodelações administrativas sofridas (em que Sandomil esteve prestes a pertencer ao concelho de Loriga), a freguesia de Sazes (correspondente a todo o território da sua paróquia) pertenceu ao concelho de Loriga até 1855, data em que este foi extinto.

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Teixeira

Teixeira é uma freguesia portuguesa da Região de Loriga, com 12,88 km² de área e 146 habitantes (2021). Densidade: 11,33 hab/km². Pertenceu ao concelho de Loriga até 1514 data em que Alvoco da Serra recebeu foral de D. Manuel I, passando depois a fazer parte da paróquia da Vide no início do século XVII. Voltou a ser incluída plenamente no município de Loriga, a partir de 1828 e até 1855, passando então para o concelho de Seia ao qual pertence actualmente.

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Valezim

Valezim é uma freguesia portuguesa da Região de Loriga, com 10,94 km² de área, 242 habitantes (2021) e densidade populacional de 22,12 hab/km².
A hipótese mais aceite é que o nome provém de vallecinus (palavra do latim para vale pequeno). Existe uma lenda sobre a origem do nome, que não faz sentido, mas que tal como muitas outras lendas teve origem em factos históricos reais. Segundo essa lenda os mouros terão sido expulsos de Loriga e ao chegarem ao local exclamaram: neste vale sim ! De facto a dada altura os mouros foram expulsos de Loriga, e até é possível que tenham fundado a povoação, mas concerteza que não falavam português. As principais actividades económicas da população estão ligadas à agricultura e pastorícia, turismo de habitação e à construcção civil. O seu primeiro foral é atribuído em 1201, por D. João de Foyle. Em 1514 é renovado por D. Manuel I, e passa constituir um concelho formado apenas pela freguesia da sede. Entre os anos de 1836 e 1855 pertenceu ao concelho de Loriga. Nessa data foi integrado no concelho de Seia, onde pertence. A sua maior festividade é em honra de Nossa Senhora da Saúde, realizada anualmente, no primeiro Domingo de Setembro.

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Vide

Vide é uma freguesia portuguesa da Região de Loriga, com 51,25 km² de área e 380 habitantes (2021), com uma densidade populacional de 7,41 hab/km².
Está situada na zona centro do país, no Parque Natural da Serra da Estrela, a uma distância de 25 Km da Torre. A freguesia engloba as seguintes e pequenas povoações anexas: Abitureira, Baiol, Balocas, Baloquinhas, Barreira, Barriosa, Barroco da Malhada, Borracheiras, Carvalhinho, Casal do Rei, Casas Figueiras, Cide, Chão Cimeiro, Coucedeira, Costeiras, Fontes do Cide, Foz da Rigueira, Foz do Vale, Frádigas, Gondufo, Lamigueiras, Malhada das Silhas, Monteiros, Muro, Obra, Outeiro, Ribeira, Rodeado, Sarnadinha, Silvadal e Vale do Cide.
Pertenceu ao concelho de Loriga até ao início do século XVII, época em que ganhou alguma autonomia com a promoção a paróquia mas continuando dependente de Loriga e sem nunca receber foral e consequentemente categoria de vila, facto que se reflete no seu brasão. Essa situação ambigua durou até ao início do século XIX (1834), tendo nessa época sido reintegrada plenamente no município loriguense até 1855, ano em que foi integrada no concelho de Seia. Em 1801 era constituída apenas pela sede e tinha 750 habitantes.
Últimos estudos, levados a cabo em 2002, confirmam que o povoamento do Vale de Loriga em cujo extremo se encontra Vide, remonta aos finais do Paleolítico Superior. Entre as zonas de Entre-águas e de Ferradurras, nesta freguesia, há alguns núcleos rochosos que possuem várias inscrições rupestres, os maiores descobertos até agora, que foram objecto de estudo por parte da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica, e que segundo os traços gerais apresentados, pertencem à Idade do Bronze. No entanto existem outros vestigios dessa época, que se estendem ao logo do Vale de Loriga até ás proximidades da vila com o mesmo nome. A aldeia da Vide tem vários acessos sendo os principais a EN 230, que vem de Oliveira do Hospital e entrontronca com a EN231, e a EN 238, na Portela de Loriga, cruzamento com a EN 231 que une Loriga a Seia.

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[Mapa da área do antigo Município Loriguense, das atuais sete freguesias fundadoras da Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede nesta vila.]
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[Limites aproximados do antigo município de Loriga ao longo da história, entre 1136 e 1855.]bandeira-de-loriga-e-bandeira-de-portugal-6.png?w=700historia-concisa-da-vila-de-loriga-das-origens-a-extincao-do-municipio-pelo-historiador-antonio-conde-os-extratos-desta-obra-que-estao-publicados-no-site-oficial-da-junta-de-freguesia.png?w=700bandeira-dos-bombeiros-voluntarios-de-loriga-01.png?w=700bvl_facebook-01.png?w=700ac_brasao_1.jpg?w=700antonio-conde-maxima-ii.png?w=700ac-verdades.jpg?w=700conde-iq-3.png?w=700

HOMENAGEM A UM GRANDE LORIGUENSE

Homenagem a António Conde - Gratidão e reconhecimento de Loriga e dos loriguenses.

O Sr. Conde, de uma forma discreta, já que a promoção pessoal nunca foi o seu objectivo, tem dedicado grande parte do seu tempo ao estudo e investigação da história, à defesa do património e do desenvolvimento, e à divulgação da vila de Loriga. Uma pequena parte do resultado do seu estudo sobre a história da vila de Loriga foi já publicada no jornal Garganta de Loriga e em outra imprensa local, regional, nacional e internacional. Essa pequena parte da sua pesquisa está disponível em inúmeros sites e outras publicações sobre Loriga ( com ou sem referências ao seu nome ), de diversos autores, e é conhecida dos loriguenses. Estão também disponíveis, nos mais diversos sites ( a Wikipédia] é um deles ) e outras publicações, extractos de alguns dos seus artigos publicados ( com ou sem referências ao seu nome ).
A propósito de Wikipédia, o Sr. Conde é o autor dos artigos sobre Loriga, em português e em inglês, existentes naquela “enciclopédia”, artigos entretanto vandalizados com o apoio dos autarcas “loriguenses” para, principalmente e entre outras coisas, introduzirem uma ilegal aberração heráldica usada formalmente como brasão pela autarquia, que nunca foi, não é nem jamais poderá ser o brasão de Loriga, e tentarem apagar o rasto do autor dos artigos por ele se opor a essa ilegalidade. Entretanto, quando o historiador António Conde foi retirado das fontes do artigo, os vândalos foram desafiados e há muito tempo a provarem a origem dos dados históricos presentes no artigo, e que hipocritamente não apagaram, e de forma hilariante e contraditória dizem que não são credíveis e que não foi o historiador António Conde que os pesquisou. Mas, apesar de não os acharem credíveis não os apagaram, foi um qualquer editor “fantasma” que os pesquisou e colocou no artigo, e óbviamente nunca provaram a origem dos dados nem podem fazê-lo porque foi o historiador António Conde, autor do artigo, quem os pesquisou e colocou, ao contrário do que é dito pelos vândalos e por quem eles promovem de forma ilegítima, incluíndo o ladrão de créditos sem caráter, conhecido por Fariseu Alemão, cúmplice na vergonhosa questão da heráldica que tem arrasado a imagem de Loriga, e que por isso passaram a incluir nas fontes do artigo. Artigo que passou a estar constantemente e cobardemente bloqueado porque, sem surpresa, os vândalos têm medo da verdade. Se os dados são credíveis e não foi o historiador António Conde que os pesquisou quem fez a pesquisa coloque as fontes no artigo, e já agora retirem das fontes quem não tem nada a ver com o artigo, e se os dados não são credíveis apaguem-nos. Os extratos da obra do historiador António Conde que ele colocou nos artigos que criou na e outros, estão disponíveis em muitos outros sites incluíndo este, no site Terras de Portugal, no site da Junta de Freguesia de Loriga] e até no site erradamente atribuído ao referido Fariseu Alemão que sem surpresa não indicou o autor.
São também conhecidas, e tendo em vista exclusivamente os objectivos referidos, as suas sempre assumidas iniciativas, nos poderes públicos, entidades oficiais, imprensa regional e nacional, e estações de televisão portuguesas e estrangeiras. É um loriguense sempre atento a tudo que se passa na sua terra-natal, à qual o prendem fortes raízes. O seu trabalho tem sido de grande importância para a resolução dos principais problemas da vila de Loriga, para o conhecimento da sua história, e para a sua divulgação, dentro e fora de Portugal. O seu trabalho foi, e tem sido fundamental, para tirar Loriga da sombra em que esteve mergulhada, dando-a a conhecer a Portugal e a todo o mundo. A propósito dos principais problemas da vila, destaca-se, por exemplo, a sua decisiva intervenção em casos ( alguns infelizmente ainda não concluídos ) tais como: Conclusão da EN 338 ( conhecida localmente por Estrada de S.Bento ), construção do novo edifício da Escola C+S de Loriga, reparação da EN 231, construção do quartel dos Bombeiros Voluntários de Loriga, classificação do património histórico, ordenamento dos símbolos heráldicos da vila, etc. O Sr. Conde não se tem preocupado apenas com a vila, mas também com a Região de Loriga, ou seja, com as outras seis freguesias cujas àreas pertenciam ao antigo Município de Loriga. É uma região com uma identidade própria, a preservar e desenvolver, e que ele tem defendido e divulgado como tal. Aliás, o Sr. Conde é um homem de grande cultura, com um QI acima da média (superior a 147), e com grandes e diversificadas capacidades, e como tal o trabalho pela sua terra-natal e pela sua região, é apenas uma parte dos seus interesses e actividades. Há mais de vinte e cinco anos que o Sr. António Conde tem feito uma pesquisa minuciosa sobre a história antiga da vila de Loriga, percorrendo arquivos e recolhendo dados e documentos preciosos que compilou numa obra a que chamou História Concisa da vila de Loriga – Das origens à extinção do município. No entanto a sua pesquisa tem continuado, acumulando mais dados e documentos sobre a história da vila de Loriga.

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EXTRATOS DE ALGUNS DOS TESTEMUNHOS MAIS SIGNIFICATIVOS:

"Já todos nos habituámos à regular colaboração do nosso conterrâneo António Conde. São homens como ele que alimentam a curiosidade e o interesse sobre as problemáticas locais e sobre a imprensa regional… …Este loriguense é um homem preocupado com a terra que o viu nascer, à qual o prendem fortes raízes. No entanto, pela sensibilidade com que escreve, pelos apelos que faz à unidade loriguense, António Conde tem revelado, ao longo dos anos que vem mantendo colaboração no jornal, um pensamento coerente e linear. Concorde-se ou não com o acentuado sentido crítico que empresta aos seus artigos, nomeadamente na sua crónica “Quo vádis Lorica”, o facto é que António Conde não se limita a falar dos problemas, mas aponta soluções. Por isso, a redacção do “GL” considera-o um loriguense de causas. …Digam lá se o exemplo de António Conde não é de seguir. Este loriguense, para além de reclamar junto dos poderes públicos para a resolução dos problemas de Loriga, não guarda para si a informação recebida, antes a envia ao “GL”, para que todos a conheçam. Preto no branco, com cópias dos ofícios e tudo. Assim é que é! Obrigado António Conde, pela consideração que tem pelo “GL”, pela ANALOR, e por Loriga.”

( In jornal Garganta de Loriga (GL), Maio de 2002 )

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“Dizer Bem – Promover Loriga

Há coisas e situações que, no dia-a-dia, merecem que as olhemos de forma positiva. António Conde, homem de grande cultura, homem de grandes convicções e princípios, e muito ligado às chamadas “novas tecnologias”, é o principal responsável pela divulgação de Loriga e da sua história, e um dos principais responsáveis pela resolução dos principais problemas da vila. O Sr. Conde é hoje muito diferente do homem que deixou a sua querida terra-natal há vinte anos, e mesmo quando residia na sua vila de Loriga, já era muito mais do que muitos dos seus conterrâneos pensavam ou ainda pensam dele! Embora alguns seus conterrâneos tenham dificuldade em aceitar, por incredulidade inveja ou má-fé, a realidade é que Loriga deve muito a este seu filho que, ao contrário de outros por aí que fizeram muito menos, ou não fizeram nada pela sua terra, não procura publicidade nem notoriedade. Por exemplo, não existe nenhum site assinado com o seu nome, mas a maioria dos sites a nível nacional e internacional que falam de Loriga e da sua história ( e já são muitos ) fazem-no graças à pesquisa e à divulgação do Sr. Conde. Sem a acção do Sr.Conde, a vila de Loriga não seria o que é, não seria tão conhecida, e a sua verdadeira história e do seu património ainda estariam na penumbra. Ninguém conseguiu mais para a sua terra-natal que o Sr. Conde, especialmente nos últimos 17 ou 18 anos!”

( In blog Dizer Bem, artigo escrito por: Jorge Andrade em 20 de Julho de 2006. 10:49 PM )

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“Loriga a concelho

Loriga, vila e sede de concelho desde o século XII, pagou caro pelo apoio dado aos “absolutistas” contra os “liberais”. Numa época em que a consciência democrática era inexistente, havia retaliações para quem tinha ideias diferentes das de quem detinha o poder. Em tais circunstâncias, há sempre quem queira beneficiar do mal alheio e, para tal, ajude a provocar a precipitação dos acontecimentos. O concelho de Loriga foi extinto pela vingança politica e pelos interesses expansionistas de quem beneficiou com o facto. Uma completa injustiça! Passados cento e quarenta e dois anos, a vila e a Região de Loriga, continuam “a cumprir a pena à qual foram condenadas”, como se estivessem a pagar juros. De vez em quando, como acontece actualmente, a ”pena” é aliviada e surge algum progresso mas, a história diz-nos que esta é uma situação rara. A realidade local confirma-o. O concelho de Loriga, incluia mais de trinta povoações, entre freguesias e suas anexas, e algumas estão agora a quarenta quilómetros da actual sede de municipio. A vila de Loriga está a vinte quilómetros. Se o concelho de Loriga não for restaurado a curto prazo, daqui a poucas décadas a região estará repleta de aldeias fantasmas, e a vila de Loriga estará pouco melhor. Fala-se muito no caso de Vizela mas, o caso de Loriga é mais grave, embora não seja tão mediatizado, e é de resolução mais urgente. Não se fala de um Movimento para a Restauração do Concelho de Loriga, nos jornais, nas rádios nem nas televisões mas, em nome de toda a lógica administrativa, democrática e politica, o problema tem que ser resolvido. Só assim a região de Loriga terá futuro.

António Conde”

( In jornal Correio da Manhã, de 28 de Agosto de 1997 )

[ Nota á parte: A "reforma administrativa" de 2013, das freguesias, foi feita exatamente com os mesmos erros da que foi efetuada no século XIX, apesar de ter sido feita no século XXI. Ficou demonstrado que os politicos e a sua forma de atuar ( tão caricaturados por grandes escritores do século XIX ) não mudou nos últimos duzentos anos. Apesar dos discursos hipócritas e demagógicos em sentido contrário, os politicos dos sucessivos governos continuam empenhados em acelerar a desertificação do interior de Portugal e estão a conseguí-lo de uma forma eficaz. ]

“Loriga a concelho

Já tinha lido há algum tempo no Correio da Manhã, este artigo de António Conde, nosso conterrâneo e colaborador deste jornal, acerca da extinção do concelho de Loriga, causas e consequências. O texto, que eu, com a devida vénia, transcrevo para “este espaço”, está à vossa disposição na internet, na “Home Page” da vila de Loriga, e em http://www.terravista.pt/Meco/1087. E foi daí que o tirei. Como adenda, aproveito para juntar alguns números, resultantes das últimas eleicões autárquicas, para assim se compreender melhor o artigo.

Assim:

O concelho de Seia, com uma àrea de 448km2, é o 6º maior do Distrito da Guarda ( que tem 14 ). Com 29 freguesias e uma população de 29990 habitantes e 26683 eleitores. É o mais populoso, logo a seguir à Guarda! Em termos de comparação, temos Sabugal com 40 freguesias e dezenas de anexas, numa àrea de 827 km2 para 16320 habitantes. O concelho de Manteigas é o mais pequeno do Distrito da Guarda, com uma àrea de 112 km2, 3 freguesias e 3758 eleitores. Agrupando as localidades desde o rio Alva, excluíndo Lapa e Vila Cova, até às Pedras Lavradas,temos: Valezim, Sazes, Sandomil, Cabeça, Alvoco, Teixeira, e Vide. A estas freguesias há ainda a acrescentar as anexas, que só Vide tem 28! Este conjunto de freguesias que formariam o concelho de Loriga, somam entre si um número de eleitores superior a 6500, o que nos colocaria à frente de 78 municípios com uma população e número de eleitores mais pequena que a nossa! Como disse, ficam aqui dados concretos para a discussão, agora que se fala tanto em novos concelhos, descentralização e regionalização… Vamos a isso!?”

( In jornal Garganta de Loriga, em Junho de 1998 )

Um grande Loriguense

A divulgação de Loriga e da sua história, que ele pesquisou como ninguém, tem estado sempre na agenda do senhor António Conde. O senhor António Conde desenvolveu e tem desenvolvido um enorme e meritório trabalho no sentido do desenvolvimento e divulgação da sua terra, incluíndo a concretização das grandes obras realizadas em Loriga. Esse trabalho está fortemente documentado, sendo que uma pequena parte dessa extensa documentação ( cópias ) foi enviada á ANALOR, tendo sido alvo de grandes elogios públicos no jornal Garganta de Loriga, numa época em que o senhor António Conde era colaborador do referido jornal.

O senhor António Conde desenvolveu e tem desenvolvido um enorme e meritório trabalho no sentido do desenvolvimento e divulgação da sua terra, incluíndo a concretização das grandes obras realizadas em Loriga. Foi o senhor António Conde que tornou conhecido e famoso o “barracão de madeira sede dos BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE LORIGA", e que chegou a ser alvo de anedotas pelos Parodiantes de Lisboa. A estratégia do senhor Conde era ridicularizar a inação das entidades competentes, começando pela Câmara Municipal de Seia, e resultou com a transferência da sede dos bombeiros para o edificio destinado ao mercado da vila. Mas a luta do senhor António Conde continuou e só terminou quando foi concretizado o seu objetivo, a construção de um quartel. Além do quartel dos Bombeiros de Loriga, o senhor António Conde envolveu-se também decisivamente nos casos da Estrada de São Bento ( EN 338 ), da nova Escola C+S ( EB3 Reis Leitão ), da reparação da EN 231, na regularização e legalização da heráldica da vila, etc, etc. Esse trabalho está fortemente documentado, sendo que uma pequena parte dessa extensa documentação (  cópias ) foi enviada á ANALOR, tendo sido alvo de grandes elogios públicos no jornal Garganta de Loriga, numa época em que o senhor António Conde era colaborador do referido jornal. A divulgação de Loriga e da sua história, que ele pesquisou como ninguém, tem estado sempre na agenda do senhor António Conde.

[ Nota à parte: Se o senhor Conde fosse um loriguense insignificante e ou sem carácter, faria o mesmo de outros que nada de relevante fazem ou fizeram, além de se auto-promoverem por aí à custa de Loriga, e que estão num patamar muito inferior ao dele: Preocupava-se apenas com os seus interesses pessoais e com a sua imagem, não se chateava com nada, adoptava a atitude de lambe-botas, de camaleão, de catavento, de não agitação das àguas, no fundo marimbava-se para os problemas da sua terra. Se ele fosse assim, hipócrita e sem caráter, estaria numa posição mais confortável, não teria sido vítima de insultos, de calúnias e até de ameaças, inclusive à integridade física, e seria uma estrela nas feiras de vaidades de Loriga e dos loriguenses. No final do texto sobre a história de Loriga publicado no site da autarquia loriguense estaria escrito “por António Conde” em vez de “por Memória Portuguesa” ! Claro que Loriga não teria conseguido coisas relevantes, não seria tão conhecida, e a vila e os loriguenses seriam um alvo ainda maior de chacota por causa da heráldica e do anedótico brasão escolhido pelo Zeca Maria e acólitos ( CLIQUE AQUI PARA VER ESSA VERGONHA!!! ), mas o Sr. António Conde teria tido a vantagem de não se ter chateado, que é aliás a atitude da esmagadora maioria dos seus conterrâneos. Mas ele é muito superior a isso e seria incapaz de ficar quieto, em suma é um grande Loriguense a quem a sua terra muito deve!!! ]

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[Duas fotos icónicas do centro histórico da vila no inverno, fotos tiradas pelo historiador António Conde em finais da década de setenta do século XX e publicadas desde então. Estas fotos estão entre as muitas centenas publicadas por este grande Loriguense na internet e não só, incluíndo outras que estão publicadas neste site, fotos nas quais ele não colocou qualquer marca nem carimbo que o identifique como autor. Em muitas das fotos alguns colaram o brasão de Loriga, o que até é positivo, mas grave é que outros puseram abusivamente o seu carimbo e ou usaram outras formas de usurpar os créditos devidos a António Conde. Aliás, as fotos não são o único caso em que o trabalho de António Conde foi alvo dos ladrões de créditos, os quais se aproveitaram da opção de anonimato deste grande Loriguense. Ao contrário de outros por aí, o objetivo de António Conde sempre foi apenas divulgar a sua querida terra natal, e nunca pretendeu usar as belas imagens de Loriga ou o trabalho de pesquisa histórica para fazer promoção pessoal, porque para este grande Loriguense os interesses e a imagem da sua terra estão mesmo em primeiro lugar.]bvl_facebook-01.png?w=700bandeira-dos-bombeiros-voluntarios-de-loriga-01.png?w=700mapa_loriga-na-peninsula-iberica.jpg?w=700mapa_loriga-em-portugal1.gif?w=700friso-loriga-historica-2.png?w=700logo_loriga.jpg?w=700
History of Loriga - Excerpts from the work of the historian António Conde, "Concise History of the town of Loriga - From the Origins to the extinction of the municipality", and Loriga on Wikipedia - Article created by the historian António Conde.

LORIGA@SITE2002

historia-concisa-da-vila-de-loriga-das-origens-a-extincao-do-municipio-pelo-historiador-antonio-conde-os-extratos-desta-obra-que-estao-publicados-no-site-oficial-da-junta-de-freguesia.png?w=700imagem-de-fundo-dos-sites-loriga-01.png?w=700mapa_loriga-em-portugal2.png?w=700loriga-centro-historico-da-vila_72_m.jpg?w=700socalcos_loriga.jpg.jpg?w=700[ Pormenores do centro histórico da vila, na colina entre as ribeiras de Loriga e de São Bento, onde a povoação foi fundada há mais de 2600 anos. Estas fotos ajudam a explicar a óbvia e única escolha deste local para fundar a povoação que, até á conquista romana, esteve fortificada com muros e paliçadas. Os motivos da escolha do local são óbvios até para quem tem conhecimentos rudimentares. Dada a antiguidade da povoação e da presença humana neste vale, foi, é e será normal a descoberta de vestigios arqueológicos em vários locais, até porque tal como hoje existe intervenção humana á volta da vila, o mesmo acontecia á volta da povoação no tempo dos lusitanos e dos romanos. Teorias estúpidas, tais como a do nascimento e ou passagem de Loriga por outros locais, tais como o chamado Chão do Soito (apontando para uma "Loriga provisória" e insultando os fundadores da povoação), não têm portanto qualquer cabimento e são demonstrativas da ignorância de quem as defende. O gentílico Loriguense é igual ao ao gentílico Loricense e ambos servem para designar os naturais da vila de Loriga, mas os BURROS acham insultuoso o gentílico Loricense e tudo o que lembre o nome da vila e as origens desse nome, e também por isso não gostam de ver a couraça no brasão. Para os BURROS de Loriga serem tratados por Loricenses é como alguém chamá-los filhos da puta ou algo pior, ignorando que serem tratados por Loriguenses é exatamente igual porque as palavras Lorica e Loriga têm exatamente o mesmo significado. etc, etc.]
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[Loriga recebeu forais em 1136 (João Rânia, senhor das Terras de Lorica / Loriga), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Mas os BURROS pseudohistoriadores e pseudoloriguenses afirmam que Loriga só recebeu o foral de 1514. A história, a etimologia e a filologia dizem que Loriga é nome de couraça e que a palavra deriva do latim Lorica que tem o mesmo significado, mas os BURROS de Loriga dizem que é mentira e que é uma vergonha que não deve ser recordada no brasão. Precisamente por Loriga derivar do latim Lorica é que os naturais desta bela e histórica vila podem ser tratados por loricenses, mas como os BURROS de Loriga têm vergonha do nome da sua terra e das suas origens dizem que o gentílico loricense é um insulto. O gentílico Loriguense é igual ao ao gentílico Loricense e ambos servem para designar os naturais da vila de Loriga, mas os BURROS acham insultuoso o gentílico Loricense e tudo o que lembre o nome da vila e as origens desse nome, e também por isso não gostam de ver a couraça no brasão. Para os BURROS de Loriga serem tratados por Loricenses é como alguém chamá-los filhos da puta ou algo pior, ignorando que serem tratados por Loriguenses é exatamente igual porque Lorica e Loriga têm exatamente o mesmo significado.etc , etc.]
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